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Forças leais ao Iêmen controlam estreito no Mar Vermelho

O porta-voz do governo anunciou que o exército conseguiu recuperar o controle da passagem internacional graças à ajuda da aviação da coalizão militar


	Presidente do Iêmen: tropas do exército iemenita estão agora revistando a região liberada para retirar as minas que possam estar escondidas na ilha
 (HO/AFP)

Presidente do Iêmen: tropas do exército iemenita estão agora revistando a região liberada para retirar as minas que possam estar escondidas na ilha (HO/AFP)

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Da Redação

Publicado em 1 de outubro de 2015 às 12h45.

Sana - As forças leais ao presidente do Iêmen, Abdo Rabbo Mansour Hadi, tomaram nesta quinta-feira o controle total do estratégico estreito de Bab al Mandeb, no Mar Vermelho, que separa a África da Ásia, ao arrebatá-lo dos rebeldes houthis.

O porta-voz do governo iemenita, Rayah Badi, anunciou que o exército conseguiu recuperar o controle da passagem internacional graças à ajuda da aviação da coalizão militar liderada pela Arábia Saudita.

Bab el Mandeb é o quarto estreit mais importante do mundo em termos de volume de abastecimento energético, após Ormuz, Malaca e o Canal de Suez. Em 2013 transitaram diariamente por ele 3,8 milhões de barris de petróleo.

Em entrevista coletiva, Badi detalhou que uma operação terrestre recuperou o controle do estreito, enquanto a aviação árabe também ajudou na recuperação da ilha de Miyun, próxima a Bab al Mandeb.

As tropas do exército iemenita estão agora revistando a região liberada para retirar as minas que possam estar escondidas na ilha.

Os rebeldes houthis, apoiados pelas forças do ex-presidente iemenita Ali Abdullah Saleh, dominavam totalmente a ilha de Miyun e supervisionavam o tráfego no estreito de Bab al Mandeb.

As forças leais ao governo iemenita estão recuperando terreno nas últimas semanas dos rebeldes houthis e seus aliados, que conquistaram amplas zonas do país.

As tropas governamentais contam com o apoio da coalizão árabe liderada por Riad, que atua no Iêmen desde março, quando os insurgentes conseguiram expulsar Hadi da cidade de Áden, para onde o presidente retornou em 22 de setembro.

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