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Forças do Iraque capturam último bastião do EI no norte do país

Cidade de Hawija e as áreas circundantes foram tomadas em uma ofensiva realizada por soldados do governo iraquiano apoiados pelos Estados Unidos

Forças da Mobilização Popular Xiita e do Exército iraquiano se reúnem nas redondezas de Hawija, no Iraque (Reuters/Reuters)

Forças da Mobilização Popular Xiita e do Exército iraquiano se reúnem nas redondezas de Hawija, no Iraque (Reuters/Reuters)

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Reuters

Publicado em 5 de outubro de 2017 às 11h26.

Bagdá - Forças do Iraque capturaram o último bastião do Estado Islâmico no norte do país, disseram os militares nesta quinta-feira, deixando o grupo militante entrincheirado em bolsões de território junto à fronteira síria.

A cidade de Hawija e as áreas circundantes foram tomadas em uma ofensiva realizada por soldados do governo iraquiano apoiados pelos Estados Unidos e por grupos paramilitares xiitas treinados e armados pelo Irã conhecidos como Mobilização Popular.

Alguns combates continuavam no norte e no leste da cidade, na qual os militantes estavam cercados.

Com a queda de Hawija, que fica próxima da cidade petroleira de Kirkuk, controlada pelos curdos, a única área que continua sob o comando do Estado Islâmico no Iraque é um trecho ao longo da fronteira oeste com a Síria, onde o grupo extremista também está recuando.

"A 9ª divisão blindada do Exército, a Polícia Federal, a divisão de Reação de Emergência e (...) a Mobilização Popular libertaram Hawija", disse um comunicado do comandante de operações conjuntas, general Abdul Ameer Rasheed Yarallah.

A televisão estatal mostrou imagens de forças iraquianas colocando bandeiras em uma das principais praças da cidade enquanto veículos Humvee patrulhavam ruas vazias repletas de destroços de carros, casas cobertas de balas e vitrines de loja destruídas.

Uma fumaça negra e espessa continuava a emanar de poços de petróleo de áreas dos arredores de Hawija que os militantes incendiaram para evitar a detecção aérea.

A captura de Hawija coloca as forças do Iraque em contato direto com os combatentes curdos peshmerga que controlam Kirkuk, uma região multiétnica reivindicada tanto por Bagdá quanto pelo governo regional do Curdistão.

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