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Forças do governo sírio e aliados se aproximam de retomada do sudoeste

Unidade militar comandada pelo Hezbollah, que luta junto a Damasco, disse que Exército havia assegurado toda fronteira junto às Colinas de Golã

Síria: ofensiva do presidente sírio, Bashar al-Assad, já recuperou grande quantidade de territórios de rebeldes (Ronen Zvulun/Reuters)

Síria: ofensiva do presidente sírio, Bashar al-Assad, já recuperou grande quantidade de territórios de rebeldes (Ronen Zvulun/Reuters)

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Reuters

Publicado em 30 de julho de 2018 às 19h56.

Beirute - Forças do governo estão perto de retomar a última parte do sudoeste da Síria ainda sob controle rebelde, tendo assumido controle da fronteira com as Colinas de Golã, ocupadas por Israel, informaram nesta segunda-feira um órgão monitor da guerra e um veículo da mídia perto de Damasco.

Uma unidade militar de mídia comandada pelo Hezbollah, apoiado pelo Irã e que luta junto a Damasco, informou que o Exército sírio havia assegurado toda a fronteira junto às Colinas de Golã.

Forças do governo tomaram toda a área, exceto alguns poucos vilarejos tomados por uma facção afiliada ao Estado Islâmico, o Exército Khalid Ibn al-Walid, que controlava a bacia de Yarmouk, informou o Observatório Sírio para os Direitos Humanos.

Mais cedo em julho, o governo sírio e seus aliados, apoiados por ataques aéreos russos, ampliaram a ofensiva no sudoeste para incluir a região fronteiriça às Colinas de Golã e à Jordânia.

"O Exército Khalid Ibn al-Walid agora controla três pequenos vilarejos, que constituem menos de um por cento da área que no passado controlava na bacia de Yarmouk", disse Rami Abdelrahman, diretor do Observatório, sediado no Reino Unido, à Reuters por telefone.

A ofensiva do presidente sírio, Bashar al-Assad, já recuperou grande quantidade de territórios de rebeldes lutando sob a bandeira do Exército Livre da Síria.

Assad já está em sua posição mais forte desde os primeiros dias de uma guerra civil de sete anos que matou meio milhão de pessoas. Uma retomada de sucesso do sudoeste deixaria os rebeldes confinados a um pedaço de território no noroeste.

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