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Forças do Egito matam jornalista após toque de recolher

Segundo fontes, soldados mataram o chefe de redação de um escritório provincial do jornal estatal Al-Ahram após abrir fogo contra seu carro

Membros da Irmandade Muçulmana e apoiadores do presidente deposto do Egito Mohamed Mursi cantam palavras de ordem na praça Rabaa Adawiya, leste do Cairo (Asmaa Waguih/Reuters)

Membros da Irmandade Muçulmana e apoiadores do presidente deposto do Egito Mohamed Mursi cantam palavras de ordem na praça Rabaa Adawiya, leste do Cairo (Asmaa Waguih/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 19 de agosto de 2013 às 21h09.

Cairo - As forças de segurança egípcias mataram o chefe de redação de um escritório provincial do jornal estatal Al-Ahram nesta segunda-feira, depois de abrir fogo contra um carro que pensavam estar tentando escapar de um posto de controle que inspecionava um toque de recolher do anoitecer ao amanhecer, disseram fontes de segurança.

No que parecia ser um tiro acidental, já que os jornalistas estão isentos do toque de recolher, Tamer Abdel Raouf, chefe de redação do Al-Ahram na província de Buhayra, foi morto a tiros, enquanto um jornalista de outro jornal estatal, Al Gomhuriya, ficou ferido, de acordo com as fontes.

Eles fizeram um contorno para se afastar do posto de controle na cidade de Damanhour e então as forças de segurança se alarmaram e abriram fogo, acrescentaram as fontes.

O governo do Egito ordenou o toque de recolher, previsto para durar até o próximo mês, depois que as forças de segurança atacaram, na quarta-feira, dois acampamentos de protesto que exigiam o retorno do presidente deposto Mohamed Mursi.

Quase 900 pessoas, incluindo mais de 100 soldados e policiais, foram mortos desde então.

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