Desde meados de março, a Síria é palco de revoltas populares que causaram a morte de 2.006 civis e de 471 membros das forças de segurança (Reprodução/AFP)
Da Redação
Publicado em 3 de setembro de 2011 às 09h02.
Cairo - Pelo menos duas pessoas morreram neste sábado por disparos das forças de segurança na província de Idleb, no norte da Síria, informou o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).
Segundo esta organização, as duas vítimas foram atingidas quando um contingente de agentes de segurança e militares chegou à aldeia de Heish, na região de Maara al Neeman, para efetuar uma batida.
Um ativista local disse à organização que esta operação do regime sírio tinha entre seus objetivos a busca do promotor Adnan Bakur, que apresentou sua demissão em protesto pelos massacres perpetrados pelo regime.
No último dia 31 de agosto, Bakur renunciou a seu cargo em uma mensagem de vídeo reproduzida pelas televisões árabes, na qual denunciou massacres, torturas e assassinatos de ativistas e pessoas detidas por participar das manifestações contra a ditadura do presidente Bashar al Assad.Enquanto isso, o OSDH informou também que uma família de Al Quseir, na província de Homs, recebeu neste sábado o corpo de um de seus membros, que morreu sob tortura em um quartel sírio, onde permanecia detido há mais de um mês.
A mesma organização informou que pelo menos 21 pessoas morreram na sexta-feira durante a repressão das forças de segurança aos protestos em diversas províncias da Síria.
Desde meados de março, a Síria é palco de revoltas populares que causaram a morte de 2.006 civis e de 471 membros das forças de segurança, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos