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Forças de Gbagbo anuciam fim dos ataques na Costa do Marfim

Regime pede às forças da ONU no país que também anunciem cessar-fogo

Laurent Gbgabo, presidente em exercício na Costa do Marfim, pediu proteção da ONU (Pascal Le Segretain/Getty Images)

Laurent Gbgabo, presidente em exercício na Costa do Marfim, pediu proteção da ONU (Pascal Le Segretain/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 5 de abril de 2011 às 11h11.

Abidjan - Philippe Mangou, chefe do Estado-Maior das forças leais ao líder Laurent Gbagbo, que se recusa a deixar o poder na Costa do Marfim, anunciou nesta terça-feira o fim dos combates por parte de seus soldados em Abidjan, informaram à Agência Efe oficiais próximos à Missão da ONU no país (Onuci).

Mangou "pediu à Onuci que anuncie um cessar-fogo", acrescentaram as fontes.

Pouco depois do anúncio do chefe de Estado-Maior, outros dois generais de Gbagbo também deram ordens para que fossem interrompidos os combates de seus soldados contra as Forças Republicanas de Alassane Ouattara, presidente eleito do país, segundo um comunicado emitido nesta terça-feira pela ONU na Costa do Marfim.

Os dois generais são Tiape Kassarate Edouard, comandante superior da Gendarmaria Nacional, e Bruno Dogbo Blé, comandante da Guarda Republicana.

"Hoje, 5 de abril de 2011, a Operação das Nações Unidas na Costa do Marfim (Onuci) recebeu três ligações de pessoas informando que a ordem de deter a luta está sendo dada aos membros de Forças de Defesa e Segurança, incluindo as Forças Especiais", afirma o comunicado.

"A Onuci também recebeu (por parte de Gbagbo) uma ordem de cessar-fogo e uma demanda de proteção", acrescenta o texto das Nações Unidas.

O órgão da ONU afirma ter dado "ordens a suas tropas para que recebam as armas (dos soldados de Gbagbo) e ofereçam proteção aos membros que ficarem desarmados".

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