Mundo

Forças curdas retomam cidades cristãs dos jihadistas

Disparos de foguetes e morteiros foram trocados durante os confrontos, de acordo com um oficial iraquiano

Combatentes peshmerga enfrentam militantes do Estado Islâmico (JM Lopez/AFP)

Combatentes peshmerga enfrentam militantes do Estado Islâmico (JM Lopez/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de setembro de 2014 às 15h11.

Erbil - Combatentes curdos retomaram nesta terça-feira sete aldeias cristãs no norte do Iraque, após intensos combates contra os jihadistas do Estado Islâmico (EI), informou um oficial dos peshmergas.

"Nós libertamos essas aldeias com o apoio da aviação americana", indicou o comandante Sardar Ali.

Disparos de foguetes e morteiros foram trocados durante os confrontos, de acordo com um oficial iraquiano.

As áreas recuperadas estão localizadas na planície de Nínive, que se estende de Erbil, capital do Curdistão, até Mossul, a segunda maior cidade do Iraque controlada pelo grupo jihadista desde junho.

O comandante Ali informou que os jihadistas colocaram minas em várias casas antes de se retirarem.

Uma fonte da Igreja Católica Caldeia confirmou à AFP que as forças curdas haviam registrados progressos nesta terça-feira.

"Os peshmergas conseguiram libertar várias aldeias, incluindo Hassan al-Sham e Syudan. Combatentes (do EI) partiram", indicou um religioso, que não quis se identificar. "Estas aldeias são muito importantes porque elas estão perto das cidades (cristãs) de Bartalla e Qaraqosh", disse ele.

Dezenas de milhares de cristãos iraquianos, em sua maioria fiéis da Igreja Católica Caldeia, fugiram em agosto ante o avanço do EI.

Qaraqosh, a maior cidade cristã no Iraque, e dezenas de vilarejos foram esvaziados de seus habitantes, no que os líderes cristãos têm descrito como o pior desastre na longa história da minoria cristã iraquiana.

Acompanhe tudo sobre:IraqueEstado IslâmicoIslamismo

Mais de Mundo

Justiça da França pede libertação do ex-presidente Sarkozy

Supertufão nas Filipinas já desabriga mais de 1 milhão de pessoas

Lula critica 'manobras retóricas' em ações militares na América Latina

Rebelião em presídio no Equador deixa 31 mortos e dezenas de feridos