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Forças curdas repelem ataque jihadista próximo a Mossul

Combates duraram cinco horas e terminaram com 11 mortos e cinco feridos entre os jihadistas. Dois soldados curdos sofreram ferimentos


	Combatentes curdos: forças curdas controlam totalmente as zonas próximas à represa de Mossul, localizada na província de Ninawa, no norte do Iraque
 (AFP)

Combatentes curdos: forças curdas controlam totalmente as zonas próximas à represa de Mossul, localizada na província de Ninawa, no norte do Iraque (AFP)

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Da Redação

Publicado em 4 de dezembro de 2014 às 10h01.

Mossul - As forças peshmergas, do Curdistão iraquiano, repeliram nesta quinta-feira um novo ataque do grupo radical Estado Islâmico (EI) contra duas aldeias próximas à importante represa de Mossul, no norte do Iraque, e mataram onze jihadistas.

O chefe de segurança de represa, Muhi al Din al Mazuri, explicou à Agência Efe que os peshmergas frustraram uma tentativa dos combatentes do EI de avançar em direção aos povoados de Wana e Yasa, a cinco quilômetros ao sudeste da instalação, situada a 23 quilômetros ao norte da cidade de Mossul.

Al Mazuri acrescentou que os combates duraram cinco horas e terminaram com 11 mortos e cinco feridos entre os jihadistas. Dois soldados curdos sofreram ferimentos.

As forças curdas controlam totalmente as zonas próximas à represa de Mossul, localizada na província de Ninawa, no norte do Iraque, e considerada uma das zonas estratégicas do país, segundo o chefe de segurança.

As zonas próximas à represa foram cenário desde meados de novembro de duros enfrentamentos entre ambos os lados e de bombardeios aéreos da coalizão internacional, liderada pelos Estados Unidos, o que causou centenas de mortos entre os jihadistas.

Os peshmergas recuperaram o local em 16 de agosto, após a represa permanecer mais de vinte dias controlada pelos jihadistas.

Em 10 junho, o EI ocupou a cidade de Mossul, a segunda em importância do Iraque, e se estendeu rapidamente por amplas zonas de outras províncias do norte e leste do país, forçando centenas de milhares de pessoas a abandonarem seus lares.

Além disso, proclamou um califado nos territórios sob seu controle no Iraque e na vizinha Síria, onde impuseram uma interpretação radical da lei islâmica (sharia) e expulsaram várias minorias religiosas iraquianas.

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