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Forças Armadas podem ter matado número 2 do Sendero Luminoso

Importante chefe do movimento rebelde peruano teria sido morto em combate com as Forças Armadas em uma região de selva do país

Soldado do exército peruano: segundo comunicado do Comando Conjunto, enfrentamento entre os rebeldes e homens das forças de segurança ocorreu na noite de domingo (Bloomberg)

Soldado do exército peruano: segundo comunicado do Comando Conjunto, enfrentamento entre os rebeldes e homens das forças de segurança ocorreu na noite de domingo (Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 12 de agosto de 2013 às 12h33.

Lima - Um importante chefe do movimento rebelde peruano Sendero Luminoso teria sido morto em um combate com as Forças Armadas em uma região de selva do país, informou nesta segunda-feira o Comando Conjunto das Forças Armadas.

Uma fonte de inteligência disse à Reuters que, segundo as informações disponíveis, a pessoa abatida era o "camarada Alipio", o segundo homem na hierarquia de comando do grupo que atua na região de maior densidade de plantação de coca do mundo --o Vale dos Rios Apurímac, Enec e Mantaro (Vraem), no centro-sul peruano.

Segundo um comunicado do Comando Conjunto, o enfrentamento entre os rebeldes e os homens das forças de segurança ocorreu na noite de domingo, durante uma operação militar e policial no departamento de Ayacucho, a cerca de 575 km a leste de Lima.

"Como resultado desta operação, três delinquentes terroristas foram mortos, entre os quais se encontraria o sujeito identificado como Alejandro Borda Casafranca, conhecido como camarada Alipio, principal mandante militar e número 2" do Sendero Luminoso, disse a nota.

Este seria o golpe mais duro contra o remenascente do Sendero Luminoso desde que as Forças Armadas capturaram em 2012 o "camarada Artemio", líder da facção do Alto Huallaga do Sendero.

O Sendero Luminoso envolveu-se no tráfico de cocaína desde que os fundadores do movimento maoísta foram capturados durante uma guerra sangrenta contra o Estado nas décadas de 1980 e 1990, em que, segundo dados oficiais, morreram cerca de 69 mil pessoas.

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