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Força Sindical e FGV aprovam novo ministro do Trabalho

A Força Sindical do Rio espera que o novo ministro “trate todo o movimento sindical com respeito"

O novo ministro do Trabalho é também gaúcho, como o avô, o ex-governador Leonel Brizola, morto em 1994, e está no seu segundo mandato como deputado federal (Elza fiúza/ABr)

O novo ministro do Trabalho é também gaúcho, como o avô, o ex-governador Leonel Brizola, morto em 1994, e está no seu segundo mandato como deputado federal (Elza fiúza/ABr)

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Da Redação

Publicado em 30 de abril de 2012 às 18h49.

Rio de Janeiro - A confirmação do nome do deputado federal Carlos Daudt Brizola (PDT-RJ), conhecido como Brizola Neto, como o novo ministro do Trabalho, “foi uma boa nomeação”, disse hoje (30) à Agência Brasil o presidente da Força Sindical no Rio de Janeiro, Francisco Dal Prá.

Ele declarou que Brizola Neto apresenta duas vantagens para o cargo: “tem um entrosamento bom com o movimento sindical e pertence a um partido diretamente ligado aos direitos dos trabalhadores. Acho que, se ele tiver cabeça e humildade, tem tudo para fazer um bom trabalho no ministério”.

A expectativa do sindicalista é que, agora, com Brizola Neto, que tomará posse no próximo dia 3, “o Ministério do Trabalho saia do ostracismo em que está, onde ninguém libera nada e ninguém faz nada”.

A Força Sindical do Rio espera que o novo ministro “trate todo o movimento sindical com respeito, independentemente dessa ou daquela corrente, e faça o Ministério do Trabalho funcionar a contento”.

Para o economista Marcelo Neri, chefe do Centro de Políticas Sociais da Fundação Getulio Vargas, Brizola Neto traz a tradição na área do trabalho - “está no DNA dele”. Para o economista, a nomeação do parlamentar poderá acabar com a incerteza ligada à interinidade no cargo, que se prolonga já há algum tempo. Na avaliação de Néri, o Brasil continua vivendo um momento trabalhista interessante que, “com as ações certas”, poderia tornar-se ainda mais significativo, “com reformas adequadas”.

Ele ponderou que quando os empregos formais crescem, isso tende a levar as pessoas a não questionar o que pode ser feito para melhorar mais o cenário. “Na minha visão, a pergunta que não quer calar é quantos empregos geraríamos se tivéssemos um arcabouço institucional mais adequado. Acho que a legislação trabalhista é antiga e precisa ser renovada”. Daí considerar importante que o novo ministro apresente uma agenda trabalhista nova.

O novo ministro do Trabalho é também gaúcho, como o avô, o ex-governador Leonel Brizola, morto em 1994, e está no seu segundo mandato como deputado federal pelo Rio de Janeiro.

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