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Força multinacional promete US$ 250 mi contra Boko Haram

O presidente do Chade, Idriss Deby, novo presidente em exercício da UA, espera que essas promessas de contribuição "sejam honradas de forma urgente


	Boko Haram: o grupo, que jurou lealdade ao grupo Estado Islâmico, iniciou em 2009 uma insurgência que já deixou mais de 17.000 mortos
 (AFP)

Boko Haram: o grupo, que jurou lealdade ao grupo Estado Islâmico, iniciou em 2009 uma insurgência que já deixou mais de 17.000 mortos (AFP)

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Da Redação

Publicado em 1 de fevereiro de 2016 às 13h26.

Os representantes da comunidade internacional reunidos nesta segunda-feira na sede da União Africana (UA) em Addis Abeba para uma conferência de doadores prometeram arrecadar 250 milhões de dólares para lutar contra o movimento islamita Boko Haram.

"Dispomos de cerca de US$250 milhões" para financiar a Força multinacional de intervenção conjunta (MNJTF) que luta contra a Boko Haram, anunciou Smail Chergui, comissário para a paz e segurança da UA.

Deste montante, "110 milhões de dólares vieram da Nigéria, 50 milhões de euros da União Europeia, 8 milhões de dólares já recebidos do Reino Unido, quatro milhões de francos suíços (3,6 milhões) da delegação Suíça, 1,5 milhão de dólares da comunidade dos Estados do Sahel-Saara...", detalhou Chergui.

O presidente do Chade, Idriss Deby, novo presidente em exercício da UA, espera que essas promessas de contribuição "sejam honradas de forma urgente para demonstrar nosso firme compromisso na luta contra o terrorismo".

Para combater o Boko Haram, os quatro países que fazem fronteira com o lago Chade - Nigéria, Camarões, Chade e Níger - bem como Benin, estabeleceram uma força multinacional que conta com 8.700 militares, policiais e civis.

O Boko Haram, que jurou lealdade ao grupo Estado Islâmico (EI), iniciou em 2009 uma insurgência que já deixou mais de 17.000 mortos na Nigéria, além de 2,6 milhões de deslocados.

Um ataque atribuído ao grupo islamita no sábado contra uma aldeia no nordeste da Nigéria matou 85 pessoas, segundo dados oficiais, enquanto no vizinho Chade dois atentados suicidas no domingo mataram três pessoas e deixaram 56 feridos.

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