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Fora México, AL e Caribe terão menor alta das exportações

Ásia deverá ser a região com maior atividade exportadora neste ano, de 5%, seguida de perto pela América do Norte 4,5%


	Porto de Valparaíso, Chile: crescimento de 0,2% em 2015 demonstra que a economia da região latino-americana está estagnada
 (Claudio Reyes/AFP)

Porto de Valparaíso, Chile: crescimento de 0,2% em 2015 demonstra que a economia da região latino-americana está estagnada (Claudio Reyes/AFP)

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Da Redação

Publicado em 14 de abril de 2015 às 10h04.

Genebra - As Américas do Sul e Central e o Caribe (excluindo o México) terão a menor alta das exportações de todas as regiões do mundo em 2015, de apenas 0,2%, segundo um relatório apresentado nesta terça-feira pela Organização Mundial do Comércio (OMC).

A Ásia deverá ser a região com maior atividade exportadora neste ano, de 5%, seguida de perto pela América do Norte 4,5%, segundo as estimativas dos economistas da OMC.

As exportações da Europa crescerão 3%, contra o 1,9% registrado no ano passado.

O crescimento de 0,2% em 2015 demonstra que a economia da região latino-americana está estagnada, mas mesmo assim o número representa uma melhora em relação à queda de -2,5% sofrida em 2014.

As estimativas da OMC indicam que a região América do Sul-Central-Caribe sofrerá uma queda das importações de 0,5% em 2015. Em 2014, a baixa foi ainda maior, de -3%.

Na América do Norte e Ásia as importações devem aumentar ao redor de 5% em 2015, enquanto na Europa o crescimento das importações será inferior a 3%.

Com relação ao valor das trocas comerciais, em 2014 os países da América do Sul, América Central e Caribe exportaram US$ 695 bilhões e importaram US$ 742 bilhões.

A maior parte das trocas da região foram geradas pelo Brasil, que exportou US$ 225 bilhões e importou US$ 239 bilhões. No entanto, este volume representou uma queda de 7% em relação a 2013.

"O Brasil, como muitos países da América do Sul, sofreram com a queda dos preços das matérias-primas", afirmou em entrevista coletiva o diretor-geral da OMC, Roberto Azevêdo.

"Prevemos que este problema afetará os países desta região no futuro próximo", disse diretor-geral, que apontou a queda dos preços do petróleo como outro dos problemas que afetará o subcontinente.

Segundo as estimativas dos economistas da OMC, o comércio mundial crescerá 3,3% em 2015 e 4% em 2016.

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