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Focos de incêndio crescem 62% em unidades de conservação

Dados do Inpe registraram 10.864 pontos de incêndio em áreas de proteção ambiental federais e estaduais


	De acordo com os pesquisadores do Inpe, o crescimento está associado, principalmente, ao clima - que está muito mais seco do que no ano passado
 (Divulgação)

De acordo com os pesquisadores do Inpe, o crescimento está associado, principalmente, ao clima - que está muito mais seco do que no ano passado (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 1 de outubro de 2012 às 13h27.

São Paulo - Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) apontam que o número de focos de incêndio em unidades de conservação (UCs) aumentou 62% em 2012, em comparação ao ano passado.

Entre 1º de janeiro e 20 de setembro, foram registrados 10.864 pontos de incêndio em áreas de proteção ambiental federais e estaduais, contra 6.708 no mesmo período de 2011.

De acordo com os pesquisadores do Inpe, o crescimento está associado, principalmente, ao clima - que está muito mais seco do que no ano passado - e às práticas de incêndio ilegais que acontecem em áreas próximas às UCs ou mesmo dentro delas.

Até o final do mês de setembro, os incêndios haviam destruído cerca de 850 mil hectares de vegetação das áreas de proteção ambiental. O número é 41,5% maior do que o de 2011, quando as unidades de conservação perderam cerca de 600 mil hectares por conta dos focos de incêndio.

Os estados mais afetados pelo problema são Maranhão, Tocantins e Pará, que juntos respondem por quase 35% de todos os focos de incêndio registrados até agora em 2012.

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