Mundo

FMI recebe US$ 8 bi de Japão, França, Reino Unido e China

Contribuição servirá para fornecer empréstimos a países subdesenvolvidos atingidos pela crise

Dominique Strauss-Kahn, diretor-gerente do FMI: o Japão foi o que mais contribuiu com o fundo, US$ 2,7 bilhões (Karen Bleier/AFP)

Dominique Strauss-Kahn, diretor-gerente do FMI: o Japão foi o que mais contribuiu com o fundo, US$ 2,7 bilhões (Karen Bleier/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de setembro de 2010 às 15h24.

Washington - O Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou nesta sexta-feira ter alcançado um acordo com quatro potências econômicas para fornecer 8 bilhões de dólares em empréstimos a países subdesenvolvidos.

"O acordo expande a capacidade do FMI de ajudar países pobres atingidos pela atual crise global", disse o organismo sediado em Washington.

Os acordos foram alcançados com autoridades de Japão, Reino Unido, França e China.

O Japão foi o país que contribuiu mais, com 2,7 bilhões de dólares, via acordos de compra que dão ao fundo alavancagem para emprestar. O Reino Unido forneceu 2 bilhões de dólares de empréstimos e o Bank of China, 1,2 bilhão.

O Banco da França entrou com um empréstimo de 2 bilhões de dólares.

O anúncio ocorre alguns dias antes da cúpula das Nações Unidas, que deverá levar luz à falta de progresso em relação às Metas do Milênio.

O cumprimento dos objetivos - que foi prejudicado pela crise financeira - inclui diminuir pela metade a pobreza, o volume de pessoas que passam fome, assegurar educação primária universal e reduzir a mortalidade infantil em dois terços até o ano de 2015.

Leia mais notícias sobre o FMI

Siga as notícias do site EXAME sobre Mundo no Twitter

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaChinaEuropaFMIFrançaJapãoPaíses ricosReino Unido

Mais de Mundo

Manifestação reúne milhares em Valencia contra gestão de inundações

Biden receberá Trump na Casa Branca para iniciar transição histórica

Incêndio devastador ameaça mais de 11 mil construções na Califórnia

Justiça dos EUA acusa Irã de conspirar assassinato de Trump; Teerã rebate: 'totalmente infundado'