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FMI mantém recessão de 1,6% na Espanha em 2013

Além disso, Fundo Monetário Internacional prevê crescimento nulo para o país em 2014


	Estimativas contrastam com as últimas dadas pelo governo, que previram uma redução de 1,3% para 2013 e um crescimento positivo de 0,5% para 2014
 (Susana Vera/Reuters)

Estimativas contrastam com as últimas dadas pelo governo, que previram uma redução de 1,3% para 2013 e um crescimento positivo de 0,5% para 2014 (Susana Vera/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 9 de julho de 2013 às 17h25.

Washington - O Fundo Monetário Internacional (FMI) manteve nesta terça-feira suas previsões de contração da economia espanhola em 1,6% para 2013 e cortou notavelmente as de 2014, prevendo até um crescimento nulo, sete décimos a menos que o previsto em abril.

Estas novas estimativas, que aparecem na atualização do relatório 'Perspectivas Econômicas Globais' do FMI, publicado hoje, contrastam com as últimas dadas pelo governo, que contemplam uma redução de 1,3% para 2013 e um crescimento positivo de 0,5% para 2014.

O Fundo considerou o dado negativo espanhol como uma 'contração mais profunda que o esperado' na zona do euro, para a qual prevê um crescimento negativo de 0,6% neste ano, contra o 0,4% estimado em abril, e uma volta à expansão de 0,9% em 2014, também um décimo menor que no relatório anterior.

Entre as causas desta queda na zona do euro, o organismo internacional cita 'a pouca demanda, uma confiança debilitada e fracos balanços de contas (...) assim como o impacto do ajuste fiscal e as condições financeiras'.

Neste ano, a Itália estará à frente da recessão na zona do euro, com uma contração de 1,8% (três décimos abaixo do calculado em abril), enquanto a França fechará com -0,2% (um décimo a mais que as últimas previsões).

No entanto, ambas as economias devem retomar o crescimento positivo em 2014 com 0,7% no caso da Itália e 0,8% no da França.

Até a Alemanha, atual motor econômico do euro, revisou e baixou suas perspectivas de crescimento, que são agora de 0,3% para 2013 (três décimos a menos que o previsto em abril) e de 1,3% para 2014 (um décimo a menos que no relatório anterior).

A instituição internacional dirigida por Christine Lagarde insistiu na importância de colocar em prática 'políticas para reduzir a fragmentação dos mercados financeiros, apoiar a demanda e as reformas do mercado de produtos e do mercado de trabalho' como elementos 'cruciais' para um crescimento e uma criação de emprego 'mais fortes' na zona do euro.

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