Mundo

FMI diz que reforma fiscal da Espanha é animadora

Washington - O Fundo Monetário Internacional (FMI) disse que a reestruturação fiscal anunciada pela Espanha é animadora e que o governo de Madri não fez nenhum pedido ao FMI por um financiamento ou por uma linha de crédito flexível. A porta-voz do FMI, Caroline Atkinson, também disse que autoridades do fundo não acreditam que a […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h45.

Washington - O Fundo Monetário Internacional (FMI) disse que a reestruturação fiscal anunciada pela Espanha é animadora e que o governo de Madri não fez nenhum pedido ao FMI por um financiamento ou por uma linha de crédito flexível. A porta-voz do FMI, Caroline Atkinson, também disse que autoridades do fundo não acreditam que a Espanha esteja buscando qualquer forma de financiamento. Mas ela afirmou que, assim como aconteceu com o pacote de resgate para a crise da dívida soberana da Grécia, as autoridades do FMI poderiam agir rapidamente. Atkinson também disse que a União Europeia (UE) está completamente preparada para ajudar financeiramente qualquer país com problemas.

Embora a dívida da Espanha seja certamente um ponto fraco do país, o verdadeiro problema é a falta de liquidez no sistema financeiro espanhol. O leilão de bônus do governo esta semana veio com um grande prêmio de risco e analistas têm se questionado sobre a sustentabilidade das emissões de dívidas do governo da Espanha. Os mercados e algumas notícias divulgadas pela imprensa têm indicado que as autoridades do FMI e da UE estavam conversando com o governo de Madri sobre financiamentos e condições de reestruturação fiscal. Mas o FMI tem afirmado veementemente que isso não passa de rumores e "mentiras". As informações são da Dow Jones.
 

Acompanhe tudo sobre:Ajuste fiscalCrises em empresasEspanhaEuropaFMIPiigsreformas

Mais de Mundo

Casa Branca diz que cerca de 70 países pediram para negociar tarifas

Canadá anuncia que tarifas sobre alguns veículos dos EUA entram em vigor na quarta

Em alerta ao Irã, EUA aumentam a presença militar no Oriente Médio

Em vitória para Trump, Suprema Corte suspende ordem para reintegrar 16 mil funcionários federais