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FMI: consolidação fiscal leva déficit da A.Latina para 2,2% em 2011

Fundo manteve AS previsões para a região e defendeu a continuidade da consolidação fiscal

Sede do FMI: déficit deve se manter inalterado para 2012 (Divulgação/IMF)

Sede do FMI: déficit deve se manter inalterado para 2012 (Divulgação/IMF)

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Da Redação

Publicado em 12 de abril de 2011 às 13h03.

Washington - O Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou nesta terça-feira que espera que a consolidação fiscal continue em 2011 na América Latina, e previu para a região déficit de 2,2% neste ano e que se mantenha sem mudanças em 2012.

Em seu relatório sobre vigilância fiscal publicado nesta terça, o fundo manteve os números para América Latina projetados no ano passado.

Por países, o FMI previu que o Brasil, locomotiva da região, registrará déficit fiscal em 2011 de 2,4% do Produto Interno Bruto (PIB) e 2,6% do PIB em 2012, frente aos 2,9% de 2010.

O organismo melhorou as previsões de déficit fiscal do Brasil. O organismo havia previsto no começo do ano que o desequilíbrio orçamentário alcançaria 3,1% do PIB neste ano e de 3,2% no próximo.

A entidade multilateral celebrou o recente anúncio do Governo de Brasília de iniciar um plano de medidas para reduzir o déficit fiscal em 1,25% do PIB com o objetivo de alcançar seu objetivo de superávit primário de cerca de 3% do PIB.

Além disso, ressaltou que os empréstimos ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) descerão, após média de 3% do PIB entre 2009 e 2010, o que contribuirá à economia fiscal.

Por sua vez, o FMI prevê que o México registre déficit em 2011 de 1,8% do PIB e de 2,4% em 2012.

O fundo havia previsto em janeiro que o desequilíbrio seria de 2,4% em 2011 e de 2,5% em 2012.

Os motivos desta melhoria de seu déficit fiscal se encontram, segundo o FMI, "nos maiores preços do petróleo e no contínuo impacto dos aumentos de impostos introduzidos em 2010".

Em seu relatório fiscal, o fundo assinalou que na América Latina, da mesma forma que nas demais regiões com um limitado espaço fiscal pelos elevados incrementos da dívida durante a crise, o gasto público foi limitado no ano 2010.

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