Mundo

FMI considera manter relações "ativas" com a Venezuela

País latino-americano rejeita qualquer avaliação de sua economia pelo organismo internacional há sete anos


	Chávez: falecido no dia 5 de março, o presidente da Venezuela era um feroz crítico do FMI, ao qual acusava de ser um "mecanismo nas mãos do imperialismo norte-americano".
 (REUTERS/Jorge Silva)

Chávez: falecido no dia 5 de março, o presidente da Venezuela era um feroz crítico do FMI, ao qual acusava de ser um "mecanismo nas mãos do imperialismo norte-americano". (REUTERS/Jorge Silva)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de março de 2013 às 20h47.

Whashington - O Fundo Monetário Internacional (FMI) considerou nesta quinta-feira que suas relações são "ativas" com a Venezuela, que rejeita qualquer avaliação de sua economia pelo organismo internacional há sete anos.

Ao ser consultado sobre a possibilidade de que a morte do presidente Hugo Chávez permita uma retomada das relações com o país, o porta-voz do FMI, William Murray, lembrou que a "Venezuela tem um representante em nosso conselho de administração".

Falecido no dia 5 de março, o presidente da Venezuela era um feroz crítico do FMI, ao qual acusava de ser um "mecanismo nas mãos do imperialismo norte-americano".

O Fundo Monetário apoiou um efêmero governo resultante de um golpe de Estado que retirou Chávez do poder por 47 horas em abril de 2002.

A Venezuela rejeita há sete anos as análises econômicas anuais que o FMI realiza sobre seus estados, mas nunca se retirou da instituição como Chávez ameaçava.

O venezuelano José Rojas é um dos 24 integrantes da diretoria do FMI, que conta com 188 países membros.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaFMIHugo ChávezPolíticosVenezuela

Mais de Mundo

Reino Unido testará uso de IA para identificar migrantes adultos que tentam se passar por crianças

Sem citar Brasil, Trump afirma que só irá abaixar tarifas se países abrirem mercado para os EUA

Distância de 60 metros: Avião quase 'pousa' em cima de Boeing 737 decolando na Cidade do México

União Europeia prepara tarifas de 30% sobre US$ 117 bilhões de produtos dos EUA em resposta a Trump