Mundo

Flórida proíbe festas em piscinas com filhotes de jacaré

Festas consistiam em soltar nas piscinas filhotes de jacaré com focinheira para que as crianças nadassem e brincassem com eles


	As 'festas com jacarés' ocorriam em piscinas privadas na região de Tampa
 (Getty Images)

As 'festas com jacarés' ocorriam em piscinas privadas na região de Tampa (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de outubro de 2012 às 20h35.

Miami - As autoridades da Flórida proibiram o uso de filhotes de jacaré como diversão em piscinas privadas e estão investigando as chamadas 'gator parties', festas na qual crianças nadam e brincam com os répteis, afirmaram nesta quarta-feira fontes oficiais.

Trata-se de uma atividade 'absolutamente ilegal e estamos investigando' os casos em que foram registrados o uso de jacarés em piscinas privadas para fins de diversão, afirmou à Agência Efe um porta-voz da Comissão para a Conservação da Pesca e da Vida Selvagem da Flórida (FWC).

Segundo informações reunidas pela FWC, as festas consistiam em soltar nas piscinas filhotes de jacaré com focinheira para que as crianças nadassem e brincassem com eles, além de tirarem fotos.

O porta-voz da FWC explicou que essa é uma iniciativa totalmente irresponsável e que pode causar ferimentos nas crianças, além de ser um ato contrário à preservação da espécie.

As 'festas com jacarés' ocorriam em piscinas privadas na região de Tampa e eram organizadas, segundo a imprensa local, pela companhia Alligator Attraction, que foi proibida pelas autoridades de continuar com esta atividade.

A FWC citou regulações específicas de supervisão de animais selvagens e prevenção de lesões para acabar imediatamente com este tipo de entretenimento. 

Acompanhe tudo sobre:AnimaisEstados Unidos (EUA)FlóridaPaíses ricos

Mais de Mundo

Trump completa escolha para altos cargos de seu gabinete com secretária de Agricultura

Zelensky pede mais sistemas de defesa antiaérea após semana de fortes bombardeios

Após G20, Brasil assume Brics em novo contexto global

Guerra na Ucrânia chega aos mil dias à espera de Trump e sob ameaça nuclear de Putin