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Flórida pedirá pena de morte para autor confesso de massacre

A defesa do jovem tinha indicado inicialmente que seu cliente se declararia culpado se a Flórida não solicitar a pena capital pelo massacre

Nikolas Cruz: ele foi indiciado com 34 acusações criminais, entre elas 17 por assassinato em primeiro grau (Polícia do Condado de Broward/Reuters)

Nikolas Cruz: ele foi indiciado com 34 acusações criminais, entre elas 17 por assassinato em primeiro grau (Polícia do Condado de Broward/Reuters)

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EFE

Publicado em 13 de março de 2018 às 17h43.

Miami - O estado da Flórida pedirá a pena de morte para Nikolas Cruz, autor confesso do tiroteio que matou 17 pessoas no último dia 14 de fevereiro em uma escola de ensino médio de Parkland, no sul do estado, informaram nesta terça-feira as autoridades.

A promotoria da Flórida notificou um tribunal do condado de Broward, ao norte de Miami, que "buscará a pena de morte" no caso de Cruz, de 19 anos, que disparou indiscriminadamente com um fuzil semiautomático contra alunos e professores da escola Marjory Stoneman Douglas.

Na notificação, o estado afirma que, caso a defesa de Cruz decida apresentar durante o processo judicial o testemunho de um especialista em saúde mental que "avaliou ou examinou" o acusado, terá que informar isso por escrito pelo menos 20 dias antes do julgamento.

O escritório do promotor de Broward, Michael Satz, foi o encarregado de apresentar nesta terça-feira o pedido ao 17º circuito judicial do condado.

Cruz foi indiciado com 34 acusações criminais, entre elas 17 por assassinato em primeiro grau. A defesa do jovem tinha indicado inicialmente que seu cliente se declararia culpado se a Flórida não solicitar a pena capital pelo massacre que cometeu na escola.

Posteriormente, Cruz permaneceu em silêncio ao ouvir as acusações, o que significa que não diz ser nem inocente nem culpado.

No entanto, a ação empreendida pela promotoria de Broward não necessariamente significa que se exclua a possibilidade de um acordo entre ambas partes que inclua uma condenação à prisão perpétua não revisável do acusado.

Nesta quarta-feira, depois de um mês desde o massacre, na qual morreram 14 alunos e três adultos, estudantes de mais 1.600 escolas do país realizarão uma paralisação para pedir um maior controle sobre a venda de armas nos EUA.

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