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Flórida anuncia caso de zika a quilômetros de Miami

O porta-voz interino do Departamento de Saúde da Flórida no condado de Pinellas disse que o caso envolve uma mulher sem histórico de viagens significativo


	Miami: o zika foi detectado pela primeira vez no Brasil no ano passado e desde então vem se disseminando pelas Américas
 (Thinkstock/floridastock)

Miami: o zika foi detectado pela primeira vez no Brasil no ano passado e desde então vem se disseminando pelas Américas (Thinkstock/floridastock)

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Da Redação

Publicado em 23 de agosto de 2016 às 17h03.

Chicago / Tampa - Autoridades do Estado norte-americano da Flórida anunciaram nesta terça-feira o primeiro caso de zika transmitido por mosquitos no condado de Pinellas, localizado a cerca de 425 quilômetros de Miami, onde foram relatadas as primeiras ocorrências de transmissão local nos Estados Unidos.

Steve Huard, porta-voz interino do Departamento de Saúde da Flórida no condado de Pinellas, disse que o caso envolve uma mulher sem histórico de viagens significativo, o que indica que o vírus foi contraído localmente.

Ele desconhece o cronologia do caso, somente que foi confirmado no dia anterior, e não forneceu maiores detalhes sobre a doença da paciente.

"A esta altura, é um caso isolado. Algo à parte", disse Huard. "Não sabemos onde ele teve origem, e estamos fazendo a vigilância médica e os exames apropriados."

O governador da Flórida, Rick Scott, disse que o Departamento de Saúde estadual começou a examinar indivíduos de casa em casa no condado de Pinellas para encontrar outros casos.

O condado abriga praias da Costa do Golfo dos EUA como St. Petersburg, Clearwater e outras que são destinos turísticos populares.

Scott afirmou que o departamento e o Controle de Mosquitos do condado de Pinellas iniciaram "uma fumigação agressiva e esforços de contenção dos mosquitos" e que qualquer gestante que queira um teste de zika gratuito ou um kit de prevenção do vírus deve contatar o Departamento de Saúde.

O zika vírus foi detectado pela primeira vez no Brasil no ano passado e desde então vem se disseminando pelas Américas.

O zika representa um risco para as gestantes porque pode causar defeitos de nascença graves e foi ligado a mais de 1.800 casos de microcefalia, uma má-formação craniana, no Brasil.

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