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Finlândia prende gêmeos suspeitos de executarem 11 no Iraque

Eles foram detidos na terça-feira na cidade de Forssa durante uma operação dirigida pelo Escritório Nacional de Investigação


	Finlândia: os detidos executaram 11 prisioneiros que estavam desarmados, enquanto outro jihadista gravava que depois foram publicadas na internet
 (Ville Mannikko/Bloomberg/Getty Images)

Finlândia: os detidos executaram 11 prisioneiros que estavam desarmados, enquanto outro jihadista gravava que depois foram publicadas na internet (Ville Mannikko/Bloomberg/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 10 de dezembro de 2015 às 13h43.

Helsinque - Dois irmãos gêmeos de 23 anos de nacionalidade iraquiana, que seriam jihadistas, foram presos na Finlândia acusados de terem assassinado a sangue frio 11 pessoas perto de Tikrit, no Iraque, em junho de 2014, informou a polícia.

Eles foram detidos na terça-feira na cidade de Forssa (cerca de 120 quilômetros ao norte de Helsinque) durante uma operação dirigida pelo Escritório Nacional de Investigação (KRP).

A KRP explicou em comunicado que os dois detidos, que serão colocados à disposição da justiça amanhã, após terminar o interrogatório, são acusados de pertencer ao Estado Islâmico (EI), por quem teriam combatido o exército iraquiano.

Segundo o comunicado, os detidos executaram 11 prisioneiros que estavam desarmados e indefesos, enquanto outro jihadista gravava as imagens que depois foram publicadas na internet.

Este vídeo é uma das principais provas contra os gêmeos, já que, segundo os investigadores, ambos aparecem nas imagens com os rostos descobertos.

Jari Räty, inspetor chefe da KRP, confirmou em entrevista coletiva que eles chegaram à Finlândia em setembro, mas não quis esclarecer se eram solicitantes de asilo.

"Os fatos ocorreram na base de Camp Speicher. Ali as forças do EI assassinaram cerca de 1.700 cadetes do exército iraquiano que, aparentemente, estavam de férias e desarmados", explicou Räty.

"No vídeo se vê como obrigam os prisioneiros a deitar no chão e depois disparam de um em um. Neste momento (os jihadistas) não estavam com o rosto coberto", acrescentou.

Neste ano chegaram à Finlândia cerca de 31.500 litigantes de asilo, a maioria deles vinda do Iraque.

A polícia finlandesa revelou recentemente que alguns dos refugiados que estão em centros de amparo têm algum de tipo de conexão com o EI, mas não deu números aproximadas.

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