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Finlândia anuncia pedido de adesão à Otan

O Parlamento da Finlândia deve examinar na segunda-feira o projeto de adesão, mas analistas consideram que a grande maioria dos congressistas apoia a iniciativa

A primeira-ministra da Finlândia, Sanna Marin e o presidente da Finlândia, Sauli Niinistö, dão uma entrevista coletiva para anunciar que a Finlândia se candidatará à adesão à OTAN (Alessandro RAMPAZZO/AFP)

A primeira-ministra da Finlândia, Sanna Marin e o presidente da Finlândia, Sauli Niinistö, dão uma entrevista coletiva para anunciar que a Finlândia se candidatará à adesão à OTAN (Alessandro RAMPAZZO/AFP)

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AFP

Publicado em 15 de maio de 2022 às 09h29.

Última atualização em 15 de maio de 2022 às 09h36.

A Finlândia decidiu solicitar a adesão à Otan, anunciaram neste domingo (15) o presidente e a primeira-ministra do país nórdico, uma consequência direta da guerra da Rússia contra a Ucrânia

O chefe de Estado e um Comitê de Política Externa "decidiram em conjunto que a Finlândia vai pedir a adesão à Organização do Tratado do Atlântico Norte".

"É um dia histórico. Começa uma nova era", declarou o presidente da Finlândia, Sauli Niinistö, em uma entrevista coletiva.

O Parlamento da Finlândia deve examinar na segunda-feira o projeto de adesão, mas analistas consideram que a grande maioria dos congressistas apoia a iniciativa.

A Finlândia, que compartilha uma fronteira de 1.300 quilômetros com a Rússia, permaneceu como um país não alinhado durante 75 anos.

Mas depois que a Rússia iniciou a invasão da Ucrânia em fevereiro, o consenso político e a opinião pública se inclinaram a favor da adesão à Otan.

O presidente finlandês e a primeira-ministra Sanna Marin anunciaram na quinta-feira que eram favoráveis a uma adesão "sem demora" à Aliança Atlântica.

No sábado, o presidente finlandês ligou para o colega russo, Vladimir Putin, para comunicar que o país solicitaria a adesão de maneira iminente.

Moscou advertiu em várias ocasiões para as consequências se Helsinque aderir à Otan.

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