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Fim da última onda? Reino Unido tira restrições para viajantes vacinados

Para os não completamente vacinados, ainda valem as mesmas regras, com teste negativo feito até dois dias antes do embarque, e apresentar agendamento de um teste RT-PCR

Aeroporto de Londres, no Reino Unido (Hollie Adams/Getty Images)

Aeroporto de Londres, no Reino Unido (Hollie Adams/Getty Images)

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Gilson Garrett Jr

Publicado em 11 de fevereiro de 2022 às 06h00.

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A partir dessa sexta-feira, 11, países da Europa afrouxam regras de controle da pandemia de covid-19. A Itália deixa de exigir o uso de máscara em ambiente fechados, e o Reino Unido retira todas as restrições a viajantes vacinados. A justificativa de líderes europeus é a diminuição no números de casos e de mortes em decorrência da doença na última semana, o que pode inclusive levar a uma mudança de classificação da covid-19 de pandemia para endemia.

No caso do Reino Unido, qualquer pessoa, estrangeiro ou nativo, que chega ao país e está completamente vacinado (com duas doses ou dose única) não precisa mais fazer teste de covid-19 antes do embarque. Também está dispensado de quarentena, que era exigida para garantir que não houvesse contaminação em território britânico. Há ainda a obrigatoriedade de preencher um formulário antes de viajar.

Para os não completamente vacinados, ainda valem as mesmas regras de teste negativo feito até dois dias antes do embarque, apresentar agendamento de um teste RT-PCR que deve ser feito após o desembarque, e o formulário oficial do governo preenchido previamente.

Essa maior abertura e o controle da variante Ômicron levou o Reino Unido, a França, Espanha e Dinamarca a dizerem que devem mudar a classificação da covid-19 de pandemia para endemia. Na prática, isso significa que a doença oferece risco, mas ela está de certa maneira controlada. Isso também permite os governos a adotarem medidas menos restritivas de circulação, ou mesmo a não obrigatoriedade de máscaras em espaços fechados, por exemplo.

Especialistas em saúde pública acreditavam que a própria Organização Mundial da Saúde reclassificaria o coronavírus como uma endemia no fim do ano passado, mas a variante identificada na África mudou os planos da entidade. Ao que tudo indica, a covid-19 deve ser tratada como a gripe, com picos sazonais e vacinação anual. Diversos governos e os próprios laboratórios debatem a aplicação do imunizante de forma sistemática em toda a população do planeta.

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