No caso dos homens, segundo a particular teoria de Feinmann, o ''ódio'' vem porque Cristina é uma mulher fora de seu alcance (Mehdi Taamallah/AFP)
Da Redação
Publicado em 1 de outubro de 2012 às 20h24.
Buenos Aires - O filósofo e escritor José Pablo Feinmann saiu nesta segunda-feira em defesa da presidente da Argentina, Cristina Kirchner, com um argumento peculiar no qual chegou a compará-la com estrelas do cinema como Marilyn Monroe.
Feinmann investiu hoje contra os críticos de Cristina com uma argumentação que causou surpresa durante um programa de rádio local.
Em sua opinião, as mulheres que ''odeiam'' Cristina o fazem por ''inveja'', ''ressentimento'' e, inclusive, ''porque possivelmente não estão contentes com suas vidas, possivelmente se dão conta que não têm a inteligência dela, nem poderiam falar nas Nações Unidas como ela''.
''Outra coisa que lhes dá muita inveja é que não é uma velha, não está feia, não é horrorosa, é uma senhora de 58 anos, mas você também viu fotos de quando era jovem, uma morena argentina muito linda, e que hoje continua sendo uma mulher atraente'', declarou, acrescentando inclusive que ''poderia ser capa de uma revista erótica''.
No caso dos homens, segundo a particular teoria de Feinmann, o ''ódio'' vem porque Cristina é uma mulher fora de seu alcance, como as atrizes Charlize Theron, Scarlett Johansson ou Natalie Portman.
''Para o senhor é tão impossível Charlize Theron ou, se estivesse viva, Marilyn Monroe, como Cristina Kirchner. Está totalmente afastada de suas possibilidades'', insistiu.
A reflexão do filósofo coincide com uma intensa polêmica e com a queda da imagem da presidente após seus comentários controversos durante sua recente visita aos Estados Unidos.