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Fillon refuta novas revelações sobre salário de sua mulher

Segundo revista, a esposa do ex-premiê francês embolsou 45 mil euros em duas indenizações por demissões pagas pela Assembleia Nacional

Penelope e François Fillon:há duas semanas, a Justiça francesa abriu uma investigação para saber se Penelope trabalhou realmente como assistente parlamentar de seu marido (Pascal Rossignol/Reuters)

Penelope e François Fillon:há duas semanas, a Justiça francesa abriu uma investigação para saber se Penelope trabalhou realmente como assistente parlamentar de seu marido (Pascal Rossignol/Reuters)

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EFE

Publicado em 7 de fevereiro de 2017 às 23h00.

Paris - O candidato conservador à presidência da França, François Fillon, refutou nesta terça-feira as revelações da revista "Le Canard Enchaîné" sobre o salário de sua esposa Penelope, cujo emprego como sua assistente parlamentar está sendo investigado.

Segundo essa revista satírica, Penelope Fillon embolsou 45 mil euros em duas indenizações por demissões pagas pela Assembleia Nacional francesa.

No entanto, Fillon esclareceu em comunicado que essas somas estavam incluídas no salário médio já divulgado publicamente de 3,677 mil euros líquidos mensais.

"A 'Le Canard Enchaîné não só tenta questionar, falsamente, o cálculo do salário líquido médio da minha mulher, mas comete vários erros na análise das informações que figuram nas relações de funcionários", disse o candidato da direita para os pleitos presidenciais de 23 de abril.

Devido às primeiras revelações dessa revista satírica, há duas semanas, a Justiça francesa abriu uma investigação para saber se Penelope Fillon trabalhou realmente como assistente parlamentar de seu marido e outro deputado durante 15 anos.

Por suspeitas parecidas às do emprego de Penelope Fillon, estão também sob o radar da Polícia Judicial os trabalhos de dois dos filhos de Fillon, Charlie e Marie, também assistentes parlamentares seus durante dois anos.

O candidato da direita e sua esposa, que já é investigada por outro possível emprego fictício, podem ter incorrido em delitos de desvio de fundos públicos, abuso de bens sociais e receptação.

Fillon garantiu que, se for indiciado, se retirará da corrida presidencial, na qual a ultradireitista Marine le Pen e o liberal Emmanuel Macron são agora favoritos.

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