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Filipinas se preparam para chegada de tufão

Portos foram fechados nas Filipinas, deixando milhares de viajantes retidos

Homem dorme em igreja: mais de 2.000 passageiros ficaram presos nos portos em Manila e na ilha de Mindanao (Rowel Montes/Reuters)

Homem dorme em igreja: mais de 2.000 passageiros ficaram presos nos portos em Manila e na ilha de Mindanao (Rowel Montes/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 5 de dezembro de 2014 às 07h53.

Manila - Portos foram fechados nas Filipinas, deixando milhares de viajantes retidos, e alguns governos locais ordenaram a retirada forçada de moradores nesta sexta-feira, enquanto o tufão Hagupit se dirige para a costa leste do arquipélago.

Mais de 2.000 passageiros ficaram presos nos portos em Manila e na ilha de Mindanao depois que a guarda costeira interrompeu as viagens marítimas devido à tempestade de categoria 5, que pode atingir áreas devastadas pelo tufão Haiyan no ano passado.

"Nós alertamos cedo para se afastarem da costa, não apenas ancorarem os navios, porque antes eles estavam apenas ancorando os navios... As ondas levantaram os navios e jogaram na terra", disse Armand Balilo, porta-voz da guarda costeira, em entrevista a uma rádio.

O Hagupit está localizado sobre o oceano Pacífico. O centro da tempestade está cerca de 500 km a sudeste das Filipinas, de acordo com o serviço meteorológico local, com ventos de até 215 km/h perto do centro e rajadas de até 250 km/h.

O tufão deve atingir a província filipina de Samar no sábado, provocando chuvas torrenciais e uma elevação de 3 a 4 metros no nível do mar, disse o serviço meteorológico. A tempestade estava se movendo em direção ao litoral a cerca de 15 km/h.

Na quinta-feira, o governo disse que estava considerando declarar estado de calamidade nacional para congelar os preços de produtos básicos, e o presidente Benigno Aquino mandou o Departamento de Comércio enviar mais suprimentos alimentares para as províncias em situação de risco, em meio a relatos de pânico na compra de suprimentos básicos.

A tempestade pode seguir o mesmo trajeto do furacão Haiyan, que deixou mais de 7.000 mortos ou desaparecidos e mais de 4 milhões de desabrigados ou com casas danificadas ao atingir as Filipinas em novembro de 2013, de acordo com o serviço meteorológico.

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