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Filipinas esvaziam áreas costeiras por aproximação de tufão

Ilhas ainda se recuperam de um terremoto do mês passado


	Destruição causada por terremoto nas Filipinas no mês passado: tufão Haiyan, com ventos de até 185 km/h, estava se movendo sobre o mar a 30 km/h e pode chegar ao continente no meio do dia de sexta-feira
 (Getty Images)

Destruição causada por terremoto nas Filipinas no mês passado: tufão Haiyan, com ventos de até 185 km/h, estava se movendo sobre o mar a 30 km/h e pode chegar ao continente no meio do dia de sexta-feira (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 6 de novembro de 2013 às 08h04.

Manila - As Filipinas esvaziaram áreas costeiras e colocaram equipes de emergência em alerta nesta quarta-feira, enquanto uma tempestade que deve crescer e virar um supertufão seguia em direção às ilhas, que ainda se recuperam de um terremoto do mês passado.

O tufão Haiyan, com ventos de até 185 km/h, estava se movendo sobre o mar a 30 km/h e pode chegar ao continente no meio do dia de sexta-feira nas ilhas centrais de Samar e Leyte, disse o secretário de Tecnologia e Ciência, Mario Montejo.

"Estamos aconselhando as pessoas a reforçarem suas casas porque estamos esperando um tufão potente, um supertufão", disse Montejo.

"Ainda está no Pacífico, mas ganhou velocidade e pode entrar em nossa área de responsabilidade até amanhã (quinta-feira)".

Autoridades nas áreas centrais de Cebu, Bohol e Albay fecharam escolas, prepararam os abrigos de emergência e alimentos e colocaram as equipes de emergência em alerta.

"Nosso objetivo é ter zero vítimas, então enviamos anúncios para as agências de desastre para que comecem a evacuar as pessoas das áreas baixas e costeiras, assim como das áreas que podem sofrer deslizamentos de terra", disse Flor Gaviola, funcionária regional de enfrentamento a desastres.

Milhares de pessoas na ilha Bohol ainda estão em abrigos depois que suas casas foram destruídas por um terremoto em 15 de outubro, que matou mais de 200 pessoas.

Cerca de 20 tufões atingem as Filipinas todos os anos.

O tufão Bopha, a mais forte tempestade no ano passado, arrasou três cidades costeiras na ilha de Mindanao, no sul, matando 1.100 pessoas, e destruiu colheitas, propriedades e infraestrutura no valor de 1,04 bilhão de dólares.

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