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Filho de Maduro diz que Venezuela tomaria Casa Branca se atacada

Trump afirmou que não descarta uma "opção militar" para resolver a crise enfrentada pela Venezuela

Nicolás Maduro em sessão na Assembleia Constituinte (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

Nicolás Maduro em sessão na Assembleia Constituinte (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

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EFE

Publicado em 12 de agosto de 2017 às 17h53.

Caracas - Nicolás Maduro Guerra, filho do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou neste sábado que seu país tomaria a Casa Branca e responderia com "fuzis em Nova York" uma invasão militar dos Estados Unidos.

"Se maculassem o solo pátrio, os fuzis chegariam em Nova York, senhor (Donald) Trump, tomaríamos a Casa Branca. O Vietnã ficaria pequeno", disse Maduro Guerra em uma sessão ordinária da Assembleia Constituinte, para a qual foi eleito no último dia 30 de julho.

"Mas não é o que queremos. Nunca fomos nem seremos pessoas de guerra. Foque nos seus assuntos, solucione os seus problemas, senhor Trump", completou o filho do presidente venezuelano.

Trump disse ontem que não descarta uma "opção militar" para resolver a crise enfrentada pela Venezuela.

Dois dias antes dessas declarações, Maduro tinha dado instruções a seu recém-nomeado chanceler, Jorge Arreaza, para que agendasse uma reunião ou uma conversa por telefone com o presidente americano. A Casa Branca já negou o convite.

O filho de Maduro pediu unidade aos venezuelanos, aos jovens do mundo, incluindo os americanos. E os convocou para se unir à luta da Venezuela. Além disso, criticou o "silêncio estrondoso" da oposição sobre as declarações de Trump em relação à "opção militar".

"Esse silêncio fala por si só", indicou.

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