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Filho de Bo Xilai rompe silêncio e defende inocência do pai

Bo Guagua falou sobre o pai em uma breve declaração publicada no sábado na rede social Tumblr


	Bo Guagua é filho de Gu Kailai, segunda e atual esposa de Bo Xilai, condenada à morte em agosto passado 
 (Feng Li/Getty Images)

Bo Guagua é filho de Gu Kailai, segunda e atual esposa de Bo Xilai, condenada à morte em agosto passado  (Feng Li/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 30 de setembro de 2012 às 09h56.

Pequim - Bo Guagua, filho do ex-líder chinês Bo Xilai, rompeu neste domingo meses de silêncio e defendeu seu pai dois dias depois de ele ter sido foi oficialmente expulso do Partido Comunista e acusado de corrupção, destacando a honestidade de seu progenitor.

"Pessoalmente, é muito difícil crer nas acusações anunciadas contra meu pai, pois contradizem tudo o que soube dele durante minha vida", assinalou Bo Guagua em uma breve declaração publicada no sábado na rede social Tumblr, e cuja autenticidade confirmou ele mesmo em um e-mail ao jornal americano "Wall Street Journal".

'Embora as políticas que meu pai realizou estejam abertas a debate, o pai que eu conheço é reto em suas crenças e devoto às obrigações', continua Guagua, graduado em maio passado na Universidade de Harvard e que segundo seus próximos ainda continua nos Estados Unidos.

Na declaração, o filho do ex-ministro do Comércio e secretário do Partido Comunista em Chongqing (centro da China) expressa seu desejo de que o processo legal contra seu pai 'siga seu curso normal' e assinala que permanecerá à espera dos resultados deste.

Bo Guagua é filho de Gu Kailai, segunda e atual esposa de Bo Xilai, condenada à morte em agosto passado (embora sua pena poderia ser comutada para prisão perpétua) pelo assassinato do empresário britânico Neil Heywood, outro capítulo do escândalo que sacudiu este ano a política do regime comunista.

Gu alegou no julgamento que tomou a decisão de assassinar Heywood, no passado protetor de seu filho e com o qual realizou vários negócios, depois que o britânico ameaçou pôr em perigo a segurança do jovem, de 24 anos.

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