Mundo

Filho de Bin Laden perde nacionalidade saudita

Os EUA considera que Osama, morto em maio de 2011, preparou o filho para assumir a liderança da organização

Imagem divulgada no Twitter do Departamento de Estado dos EUA: órgão anuncia recompensa de US $ 1 milhão pelo líder-chave da Al Qaeda Hamza bin Laden, filho de Osama bin Laden (State Department/Handout/Reuters)

Imagem divulgada no Twitter do Departamento de Estado dos EUA: órgão anuncia recompensa de US $ 1 milhão pelo líder-chave da Al Qaeda Hamza bin Laden, filho de Osama bin Laden (State Department/Handout/Reuters)

E

EFE

Publicado em 1 de março de 2019 às 14h43.

Última atualização em 1 de março de 2019 às 14h50.

Riade, Arábia Saudita - Hamza bin Laden, um dos filho do fundador da organização terrorista Al Qaeda, Osama bin Laden, perdeu a nacionalidade saudita no dia 22 de fevereiro, informou o governo da Arábia Saudita nesta sexta-feira.

O Ministério de Interior aprovou a revogação da nacionalidade do filho de Bin Laden em um processo que começou em novembro com um decreto real, de acordo com o jornal oficial "Umm Al-Qura".

A decisão foi divulgada depois de o governo dos Estados Unidos anunciar ontem a recompensa de US$ 1 milhão para quem fornecer informações que possibilitem a detenção de Hamza bin Laden. O governo americano considera que Osama bin Laden, morto em maio de 2011, passou anos preparando o filho para assumir a liderança da organização, que atualmente é comandada pelo egípcio Ayman al-Zawahiri.

As autoridades americanas chegaram a essa conclusão com base em uma série de cartas encontradas no local onde o então líder da Al Qaeda se escondia, na cidade paquistanesa de Abbottabad. O paradeiro de Hamza bin Laden é desconhecido, mas acredita-se que ele possa estar no Irã, com a família da mãe, ou em algum ponto do Afeganistão ou do Paquistão.

O coordenador de estratégia antiterrorista do Departamento de Estado americano, Nathan A. Sais, indicou ontem na entrevista coletiva de anúncio da recompensa que a Al Qaeda ainda é uma ameaça, apesar de nos últimos anos ter ficado à sombra do grupo terrorista Estado Islâmico (EI).

Osama bin Laden foi morto em 1º de maio de 2011, em uma ação do grupo de operações especiais dos Navy Seal em Abbottabad. O corpo do chefe da Al Qaeda foi deixado no Mar Arábico. EFE

Acompanhe tudo sobre:Estados Unidos (EUA)Arábia SauditaAl QaedaOsama bin Laden

Mais de Mundo

Comércio entre China e EUA encolhe e pressiona recuperação da segunda maior economia do mundo

Tarifas de Trump podem reduzir PIB da Índia em 0,6% neste ano, diz conselheiro do governo

Trump diz estar disposto a impor novas sanções à Rússia após ofensiva aérea contra a Ucrânia

Partido de Milei sofre derrota para peronistas nas eleições legislativas de Buenos Aires