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Filha de Timoshenko fala de risco de ditadura na Ucrânia

O país elege no próximo domingo seus deputados, em uma campanha marcada por várias irregularidades


	A filha de Yulia Timoshenko, ex-primeira-ministra e opositora ucraniana: "as eleições (legislativas) não são nem livres, nem regulares"
 (Fabrice Coffrini/AFP)

A filha de Yulia Timoshenko, ex-primeira-ministra e opositora ucraniana: "as eleições (legislativas) não são nem livres, nem regulares" (Fabrice Coffrini/AFP)

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Da Redação

Publicado em 24 de outubro de 2012 às 12h59.

Genebra - A filha de Yulia Timoshenko, ex-primeira-ministra e opositora ucraniana que cumpre uma pena de sete anos de prisão por acusação de abuso de poder, declarou nesta quarta-feira que as eleições de domingo no país poderão levar à instauração de uma ditadura na Ucrânia.

"Se o mundo democrático e as missões de observadores não declararem que, no fim das contas, as eleições (legislativas) não são nem livres, nem regulares, poderemos ver a legitimação de uma ditadura ucraniana, de uma ditadura de Viktor Yanukovich", o presidente ucraniano, declarou Evguenia Timoshenko a jornalistas em Genebra.

A Ucrânia elege no próximo domingo seus deputados, em uma campanha marcada pela ausência de Timoshenko e várias irregularidades, o que faz a União Europeia Europea (UE) ficar atenta por temer um retrocesso da democracia na ex-república soviética.

Trata-se da primeira grande votação depois da chegada ao poder, em 2010, de Viktor Yanukovich, que ignora as críticas do Ocidente sobre Timoshenko. Ele assegura que as eleições transcorrerão sem contratempos.

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