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Filha de ex-espião atacado na Inglaterra rejeita ajuda consular russa

Yulia Skripal negou ajuda consular russa, após ser envenenada com o seu pai no início de março na Inglaterra

Caso Skripal: a Rússia negou estar por trás do envenenamento do ex-espião e sua filha (facebook/Reuters)

Caso Skripal: a Rússia negou estar por trás do envenenamento do ex-espião e sua filha (facebook/Reuters)

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AFP

Publicado em 11 de abril de 2018 às 13h51.

Yulia Skripal, gravemente ferida junto com seu pai, um ex-espião russo, em um atentado com gás neurotóxico na Inglaterra, rejeitou a ajuda consular russa, declarou nesta quarta-feira um porta-voz do ministério das Relações Exteriores britânico.

"Já informamos a Yulia a oferta de ajuda consular da embaixada da Rússia", afirmou o porta-voz nesta quarta-feira.

"Ela é livre para decidir se aceita. Até o momento, entendemos que não o fez", acrescentou.

Skripal deixou esta semana o hospital onde foi internada em 4 de março e, de acordo com a BBC foi transferida para um lugar seguro, depois que Londres acusou a Rússia de estar por trás do atentado contra seu ex-agente.

De acordo com as mesmas informações, seu pai Serguei Skripal se juntará a ela quando receber alta.

A Rússia negou estar por trás do ataque e levantou a suspeita de que os Skripal estariam sendo mantidos pelas autoridades britânicas.

"A realocação secreta do senhor e da senhorita Skripal, vetados de qualquer contato com sua família, será percebida como um sequestro ou isolamento impostos", disse a embaixada russa em Londres.

Yulia Skripal visitava seu pai na cidade inglesa de Salisbury (sudoeste) quando o ataque aconteceu.

Seu pai fora coronel dos serviços secretos militares russos e foi condenado na década de 1990 por traição por vender segredos ao Reino Unido. Em 2010, beneficiou-se de uma troca de espiões e se estabeleceu em Salisbury.

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