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Fifa volta a adiar entrega de relatório sobre corrupção

Comitê de Ética investiga a denúncia de que cartolas do Catar teriam pago pelo menos US$ 5 milhões para que país fosse escolhido como sede do Mundial


	Projeto de estádio no Catar: Comitê Organizador da Copa no Catar nega as acusações
 (Qatar 2022/Getty Images/Getty Images)

Projeto de estádio no Catar: Comitê Organizador da Copa no Catar nega as acusações (Qatar 2022/Getty Images/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 21 de julho de 2014 às 17h15.

Zurique - A Fifa anunciou nesta segunda-feira que vai atrasar a entrega do relatório com as conclusões da investigação sobre as denúncias de compra de votos no processo de escolha das sedes da Copa do Mundo. Antes prevista para o fim de julho, a entrega deverá acontecer no início de setembro.

De acordo com a entidade máxima do futebol, o seu comitê de ética pediu para concluir as investigações na primeira semana de setembro. É mais um adiamento do prazo dado pelo norte-americano Michael Garcia, responsável pelas investigações.

No início de junho, questionado por jornalistas, ele prometeu que entregaria o relatório em 9 de junho. Assim, serão pelo menos três meses de atraso, caso a nova data seja respeitada.

Ele investiga a denúncia de que cartolas do Catar teriam pago pelo menos US$ 5 milhões (aproximadamente R$ 11,2 milhões) para comprar votos para que o país fosse escolhido como sede do Mundial.

O maior alvo da denúncia é Mohamed Bin Hammam, um dos principais agentes do futebol do Catar, que teria atuado em diversas regiões do mundo para comprar apoio. A principal delas foi justamente a África, que teve quatro cartolas votando na eleição.

Bin Hammam teria usado mais de dez fundos para fazer dezenas de pagamentos de até R$ 447,8 mil para presidentes de 30 federações de futebol no continente. O Comitê Organizador da Copa no Catar nega as acusações.

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