Mundo

Fifa se diz vítima de corrupção e entra com ação nos EUA

No documento e em uma carta que o acompanhou, publicada pela Fifa, o organismo exigiu a devolução de salários e ressarcimento por danos


	Fifa: no documento e em uma carta que o acompanhou, publicada pela Fifa, o organismo exigiu a devolução de salários e ressarcimento por danos
 (Divulgação/Fifa)

Fifa: no documento e em uma carta que o acompanhou, publicada pela Fifa, o organismo exigiu a devolução de salários e ressarcimento por danos (Divulgação/Fifa)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de março de 2016 às 10h45.

Zurique/ Nova York - A Fifa pediu às autoridades dos Estados Unidos uma indenização de dezenas de milhões de dólares a ser paga por ex-dirigentes indiciados no país por seu envolvimento no maior escândalo de corrupção do esporte, alegando danos à sua reputação e a seus interesses comerciais.

A entidade do futebol anunciou nesta quarta-feira que também irá exigir o ressarcimento de salários e uma auditoria completa de um ex-dirigente de alto escalão, que afirma ter continuado a viver "um estilo de vida extravagante" depois de ser liberado por meio de fiança de um tribunal de Nova York.

Sediada na Suíça abalada por acusações de corrupção e relatos de gastos desenfreados, o que levou à queda do ex-presidente Joseph Blatter, a Fifa disse que na terça-feira seus advogados norte-americanos entraram com um pedido de restituição, entregue a promotores federais de Nova York.

No documento e em uma carta que o acompanhou, publicada pela Fifa, o organismo exigiu a devolução de salários e ressarcimento por danos.

"Os réus abusaram grosseiramente de seus cargos de confiança para se enriquecer... (e) mancharam profundamente a marca Fifa e prejudicaram a capacidade da Fifa de usar seus recursos para ações positivas em todo o mundo", diz o documento.

Ex-dirigentes que se declaram culpados já concordaram em pagar mais de 190 milhões de dólares em multas, de acordo com autoridades dos EUA.

Acompanhe tudo sobre:Estados Unidos (EUA)FifaMetrópoles globaisNova YorkPaíses ricos

Mais de Mundo

Votação antecipada para eleições presidenciais nos EUA começa em três estados do país

ONU repreende 'objetos inofensivos' sendo usados como explosivos após ataque no Líbano

EUA diz que guerra entre Israel e Hezbollah ainda pode ser evitada

Kamala Harris diz que tem arma de fogo e que quem invadir sua casa será baleado