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Fifa recusa apelação de Bin Hammam contra pena eterna

O catariano Mohamed bin Hammam foi considerado culpado das acusações de oferecer subornos em troca de votos durante a sua campanha para as eleições da federação

Em meio ao escândalo deflagrado antes da eleição, Hammam se retirou da votação presidencial da Fifa antes dela acontecer, em junho (Robert Cianflone/Getty Images)

Em meio ao escândalo deflagrado antes da eleição, Hammam se retirou da votação presidencial da Fifa antes dela acontecer, em junho (Robert Cianflone/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 15 de setembro de 2011 às 14h49.

Zurique - A Fifa recusou nesta quinta-feira a apelação apresentada por Mohamed bin Hammam contra a sua suspensão vitalícia do futebol, depois de o catariano ter sido considerado culpado das acusações de oferecer subornos a dirigentes em troca de votos durante a sua campanha para as eleições da entidade que controla a modalidade no mundo.

O organismo, que reelegeu Joseph Blatter para mais um mandato à frente da Fifa, informou que um júri de três homens analisou durante sete horas a apelação contra a punição original, anunciada em julho pelo Comitê de Ética da entidade.

Bin Hammam, que anteriormente admitiu esperar pela nova decisão da Fifa, antecipou também que recorreria à Corte Arbitral do Esporte (CAS) caso a sua apelação fosse rechaçada.

Ex-presidente da Confederação Asiática de Futebol e ex-membro do Comitê Executivo da Fifa, o catariano negou ter oferecido US$ 40 mil a dirigentes do futebol caribenho para que eles votassem nele na eleição presidencial que reelegeu Blatter.

Em meio ao escândalo deflagrado antes da eleição, Hammam se retirou da votação presidencial da Fifa antes dela acontecer, em junho. E, ao ser condenado inicialmente com uma punição provisória, ele já perdeu automaticamente seus cargos na Confederação Asiática de Futebol e no Comitê Executivo da entidade que controla o futebol mundial. Para completar, com a condenação vitalícia, o catariano se tornou o dirigente mais importante da Fifa a ser acusado - e punido - por corrupção nos 107 anos de história do organismo.

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