Bin Hammam e dois membros da União Caribenha são acusados de participar de um plano para subornar dirigentes do futebol do Caribe com US$ 40 mil (Robert Cianflone/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 6 de julho de 2011 às 11h16.
Zurique - Suspenso pela Fifa, o vice-presidente Mohamed bin Hammam enfrentará a comissão de ética da entidade no dia 22 de julho para responder sobre as acusações de ter pago subornos durante sua campanha para a eleição presidencial da associação, informou nesta quarta-feira a Fifa.
As investigações contra o presidente da Confederação Asiática de Futebol, o catariano Bin Hammam, e contra Debbie Minguell e Jason Sylvester, membros da União de Futebol do Caribe, estão sendo realizadas com a ajuda de uma equipe de ex-funcionários do FBI que foram contratados pela Fifa.
"Os três funcionários receberam o relatório das investigações conduzidas pela comissão de ética desde 29 de maio e foram convidados a apresentar sua posição por escrito antes da audiência", assinalou a Fifa em um comunicado.
A Comissão de Ética da Fifa, presidida por Petrus Damaseb, da Namíbia, analisará os três casos em 22 de julho e começará suas deliberações no dia seguinte. "As partes, assim como a comissão de ética também têm a oportunidade de chamar testemunhas potenciais", disse a Fifa.
Bin Hammam e dois membros da União Caribenha são acusados de participar de um plano para subornar dirigentes do futebol do Caribe com US$ 40 mil que foram pagos antecipadamente pela candidatura fracassada do catariano, que buscava suceder Joseph Blatter na presidência da Fifa.
As acusações contra Jack Warner, um dos vice-presidentes da Fifa e que era o presidente da Confederação de Futebol da América do Norte, Central e Caribe (Concacaf), foram retiradas depois que ele renunciou aos seus cargos no futebol.