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Feijão vira pivô em conflito aleatório entre republicanos e democratas

Depois de o presidente de uma marca americana de imigrantes espanhois elogiar Trump, apoiadores e autoridades democratas reagiram

Em seu gabinete na Casa Branca, Trump posa em foto com produtos da marca Goya (Instagram/Reprodução)

Em seu gabinete na Casa Branca, Trump posa em foto com produtos da marca Goya (Instagram/Reprodução)

Ligia Tuon

Ligia Tuon

Publicado em 16 de julho de 2020 às 11h08.

Última atualização em 16 de julho de 2020 às 11h35.

Como se não tivessem mais o que discutir, apoiadores e autoridades democratas e republicanas vivem um novo conflito nas redes sociais nos últimos dias que envolve a marca de feijão Goya.

Fundada por imigrantes espanhois, a marca está dando o que falar desde que seu CEO fez um discurso elogiando o presidente Donald Trump e agradecendo a Deus pelo fato de os Estados Unidos ter um líder como ele, no último dia 9.

A fala irritou apoiadores democratas, que começaram a organizar um boicote nas redes sociais para produtos Goya, fazendo as tags #BoycottGoya e #Goyaway começarem a aparecer no Twitter.

Os republicanos, por sua vez, passaram a defender uma corrida aos supermercados pelos produtos da marca.

O embate esquentou depois que a filha do presidente americano, Ivanka Trump, postou uma foto em seu Instagram fazendo propaganda da marca ("se é Goya, é bom"), o que fere o código de ética da Casa Branca.

Dias antes, em apoio aos correligionários e apoiadores, Trump publicou uma foto em seu gabinete presidencial com vários produtos da marca em cima da mesa.

O conflito ocorre enquanto o país enfrenta a pior recessão de sua história em função da pandemia do novo coronavírus, e protestos em todo o país contra o racismo e a brutalidade policial. Os EUA são os primeiros em número de casos e mortes de covid-19 no mundo, com mais de 3 milhões de confirmções e 138 mil fatalidades.

"Cada vez mais, a Eequerda radical está usando o comércio para prejudicar seu "Inimigo". Eles colocam o nome de uma loja, marca ou empresa e pedem aos seus supostos seguidores para não fazer negócios lá. Eles não se importam com quem se machuca, mas também não entendem que dois podem jogar esse jogo!", escreveu o presidente no Twitter também no último dia 9.

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