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Federação Budista critica Amazon por serviços de monges

A Federação Budista do Japão criticou a filial da Amazon no país por oferecer, através da internet, serviços de monges para celebrar funerais ou memoriais


	Monges budistas: em comunicado, a federação tacha de "questionável" a atitude da empresa
 (Jung Yeon-Je/AFP/AFP)

Monges budistas: em comunicado, a federação tacha de "questionável" a atitude da empresa (Jung Yeon-Je/AFP/AFP)

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Da Redação

Publicado em 25 de dezembro de 2015 às 09h35.

Tóquio - A Federação Budista do Japão criticou a filial da Amazon no país por oferecer, através da internet, serviços de monges para celebrar funerais ou memoriais em lembrança de falecidos.

Em comunicado, a federação tacha de "questionável" a atitude da empresa com a religião e destaca que se opõe por princípios à ideia que esses serviços religiosos sejam oferecidos a um preço fixo e com fins lucrativos.

Os monges que celebram funerais budistas ou memoriais em lembrança de pessoas mortas normalmente recebem em troca doações, cuja quantia varia segundo diferentes regiões do Japão e outros fatores, como lembrou nesta sexta-feira o jornal japonês "Mainichi".

"As doações não devem ser consideradas como uma compensação direta por um serviço, e celebrar memoriais não deve ser considerado um produto", destacou a Federação Budista japonesa.

A MinRebi, companhia distribuidora dos serviços através do site japonês japonês de Amazon, oferece a assistência de um monge para funerais ou memoriais por cerca de 35 mil ienes (R$ 1.150), preço que cobre custos de transporte, a doação e outras despesas, de acordo com a empresa.

No site, a MinRebi afirma que seu objetivo é "cobrir as necessidades pessoas com diferentes estilos de vida" e de quem quer realizar funerais e memoriais segundo o rito budista, mas que não estejam filiadas a nenhum templo concreto.

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