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Fed NY: ‘pode haver nova rodada de compra de títulos’

William Dudley, presidente do Federal Reserve (Fed) de Nova York diz não acreditar que a autoridade monetária americana 'tenha usado toda a sua munição'

Sede do Fed: limite em crédito e leasing será ajustado anualmente segundo a inflação (Dan Smith/Wikimedia Commons)

Sede do Fed: limite em crédito e leasing será ajustado anualmente segundo a inflação (Dan Smith/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 24 de outubro de 2011 às 22h18.

Nova York - O presidente do Federal Reserve (Fed) de Nova York, William Dudley, disse hoje que o Fed pode tomar mais medidas para estimular o crescimento econômico, inclusive mais compras de títulos. "O Fed está fazendo - e vai continuar a fazer - tudo o que estiver a seu alcance para promover os empregos e a estabilidade dos preços", disse Dudley, acrescentando que "não acredita que o Fed já tenha usado toda a sua munição".

Ele ainda deixou em aberto a possibilidade do Fed comprar mais títulos atrelados a hipotecas. O comentário veio dias depois que Daniel Tarullo, governador do Fed, pediu que o Banco Central americano considerasse outra compra de títulos atrelados a hipotecas. A ideia é baixar as taxas de hipotecas para encorajar mais compras de imóveis e impulsionar financiamentos que poderiam fazer com que proprietários de imóveis com dinheiro possam comprar outros bens.

Dependendo da evolução da economia dos mercados financeiros, "podemos potencialmente fazer mais nesta direção", disse Dudley, referindo-se a uma possível expansão compra de títulos. "Já indicamos claramente nosso interesse em apoiar o mercado de hipotecas".

Dudley faz parte do círculo interno do presidente do Fed, Ben Bernanke. Alguns acreditam que o Fed poderia fazer mais para estimular o crescimento econômico e os empregos, mas outra rodada de compra de títulos pode ser dura para outros membros do Fed. Eles se preocupam com o fato dessas medidas enfraquecerem o dólar e aumentarem o risco de inflação no futuro sem a contrapartida de crescimento e diminuição do desemprego.

Classificando de "decepcionante" a performance da economia neste ano, Dudley disse que "o mais provável é a continuação um crescimento modesto" para a economia. Ele acrescentou, no entanto, que "ainda existem riscos significativos de deterioração".

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