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Fed mantém afrouxamento em meio a choques globais

Banco central dos EUA manteve os juros próximos a zero pediu atenção especial a alta da inflação

Sede do Fed: compra de títulos também foram mantidas (AFP/Arquivo  Karen Bleier/EXAME.com)

Sede do Fed: compra de títulos também foram mantidas (AFP/Arquivo Karen Bleier/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 15 de março de 2011 às 15h51.

Washington - Em sua segunda reunião do ano, o Comitê de Mercado Aberto (Fomc, na sigla na inglês) do banco central norte-americano, o Federal Reserve (Fed, na sigla em inglês), manteve o juro de curto prazo perto de zero e o programa de compra de títulos do Tesouro dos EUA. O BC norte-americano apontou mais avanços nos gastos com consumo em meio a um quadro levemente melhor no mercado de emprego na economia dos EUA.

O Fed também disse que o forte aumento nos preços internacionais das commodities está colocando pressão de alta nos preços. O BC norte-americano disse que vai monitorar a evolução da inflação de perto e que espera que os efeitos dos preços mais altos do petróleo sejam transitórios.

O Fed não mencionou o terremoto e o tsunami do Japão diretamente, mas os desastres naturais se somaram à lista de riscos potenciais para as perspectivas de crescimento dos EUA. Desde a reunião do Fomc de 24 e 25 de janeiro, o aumento do petróleo se acelerou, com os investidores temendo que a turbulência no Norte da África e Oriente Médio possa afetar a oferta do produto.

As autoridades do Fed não caracterizaram mais o progresso em seu duplo mandato de manter inflação baixa e desemprego baixo nos EUA como "decepcionantemente lento", conforme fizeram no comunicado divulgado na reunião de janeiro. Mas, dada a perspectiva cautelosa, o Fed votou por unanimidade para manter o programa de compra de bônus e as taxas de juro de curto prazo perto de zero por "um período prolongado".

O Fomc reiterou que o plano de comprar US$ 600 bilhões em títulos do Tesouro até junho será submetido a revisões regulares e pode ser ajustado dependendo do desempenho da economia. A decisão ficou largamente em linha com o esperado pelos analistas. As informações são da Dow Jones.

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