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FDA suspende restrições ao remédio Avandia para diabetes

De acordo com a análise de uma agência americana, o polêmico medicamento contra o diabetes aumenta tanto quanto os outros os riscos cardiovasculares


	Remédio Avandia: as restrições aplicadas em 2010 reduziram fortemente as vendas do medicamento (Joe Raedle/AFP)

Remédio Avandia: as restrições aplicadas em 2010 reduziram fortemente as vendas do medicamento (Joe Raedle/AFP)

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Da Redação

Publicado em 15 de julho de 2014 às 14h09.

Washington - A FDA, agência americana que regula o setor de alimentos e remédios nos Estados Unidos, suspendeu nesta segunda-feira as restrições sobre o Avandia, para tratamento do diabetes, após as conclusões de um amplo teste clínico.

De acordo com a análise, o polêmico medicamento contra o diabetes aumenta tanto quanto os outros os riscos cardiovasculares.

Com isso, a FDA ratifica as recomendações de um comitê de 26 especialistas de 6 de junho passado, que havia se pronunciado sobre o medicamento fabricado pelo laboratório britânico GlaxoSMithKline.

"Nossa decisão reflete os conhecimentos científicos mais recentes em relação aos riscos e benefícios desse medicamento", declarou em um comunicado a diretora do Centro de Pesquisa e Avaliação de Fármacos da FDA, doutora Janet Woodcock.

"Diante desses novos resultados (do teste clínico), nossa preocupação diminuiu consideravelmente, o que nos leva a pedir a suspensão de algumas restrições para prescrever esse medicamento", acrescentou.

As restrições sobre o Avandia, lançado no mercado em 1999, haviam sido aplicadas pela FDA em 2010, o que reduziu fortemente suas vendas.

Durante anos, o grupo defendeu a alta confiabilidade de seu medicamento, que chegou a ser o mais vendido no mundo, com receita de mais de US$ 3 bilhões anuais.

As vendas do Avandia começaram a cair em 2007, depois que os pesquisadores estabeleceram um possível vínculo entre esse remédio e um maior risco de problemas cardiovasculares, de acordo com testes clínicos.

Passados três anos de debates, a FDA resolveu limitar seu uso em 2010, mesmo ano em que a Agência Europeia de Medicamentos (EMA, na sigla em inglês) decidiu retirar o Avandia do mercado europeu.

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