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FBI investiga possíveis escutas ilegais da News Corp. nos EUA

Suspeita é que jornalistas grampearam familiares de vítimas dos atentados de 11 de setembro; Rupert Murdoch considera que não há provas

Rupert Murdoch considera que não há provas das escutas ilegais nos EUA (Getty Images)

Rupert Murdoch considera que não há provas das escutas ilegais nos EUA (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 6 de setembro de 2011 às 08h26.

Nova York - O FBI não conta por ora com resultados concretos de sua investigação sobre possíveis escutas ilegais realizadas nos Estados Unidos por publicações do grupo News Corp., depois que Rupert Murdoch afirmou, na véspera, não haver provas neste sentido envolvendo as vítimas dos atentados de 11 de setembro de 2001.

"Tudo que podemos comentar no momento é que estamos a par das acusações e estamos analisando a questão", afirmou o porta-voz do FBI em Nova York, Tim Flanelly, mantendo a linha oficial do birô federal de investigações.

"Não podemos comentar nada além disso", acrescentou.

Na véspera, Murdoch declarou à comissão de parlamentares britânicos que não há provas de que as vítimas do 11 de setembro tenham sido alvo de grampos telefônicos.

"Não vimos provas de forma alguma a respeito disso e, até onde sabemos, o FBI também não viu", afirmou.

O magnata americano da mídia Rupert Murdoch e seu filho James compareceram na terça-feira diante da comissão parlamentar britânica que os convocou no caso do escândalo dos grampos.

"Nunca me senti tão humilde em minha vida", afirmou no início da audiência transmitida ao vivo pela televisão.

Seu filho, James Murdoch, pediu desculpas em seu nome e no de seu pai às vítimas das escutas ilegais.

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