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Fatah apresentou oferta de reconciliação ao islamita Hamas

Oferta coincide com a libertação em Gaza de sete presos do Fatah, em um gesto dos islamitas para o governo de Ramala, presidido por Abbas


	Mahmud Abbas: proposta sugere que Abbas decida datas para próximas eleições presidenciais e legislativas para pôr fim à divisão entre Cisjordânia e Gaza, explicou porta-voz do Fatah
 (Mandel Ngan/AFP)

Mahmud Abbas: proposta sugere que Abbas decida datas para próximas eleições presidenciais e legislativas para pôr fim à divisão entre Cisjordânia e Gaza, explicou porta-voz do Fatah (Mandel Ngan/AFP)

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Da Redação

Publicado em 15 de julho de 2014 às 17h58.

Jerusalém - O partido nacionalista palestino Fatah, presidido por Mahmoud Abbas, apresentou nesta quarta-feira uma proposta de reconciliação nacional ao movimento islâmico Hamas.

A proposta sugere que Abbas decida as datas para as próximas eleições presidenciais e legislativas a fim de pôr fim à divisão entre Cisjordânia e Gaza, explicou à agência palestina "Ma"an" o porta-voz do Fatah, Osama Al Qawasmeh.

Segundo esta fonte, foi o chefe da equipe de reconciliação da formação nacionalista, Azzam Al Ahmed, quem comunicou a oferta por telefone para o primeiro-ministro islamita, Ismail Haniyeh, que pediu tempo para discutir o assunto com outros membros de seu partido.

A oferta coincide com a libertação em Gaza de sete presos do Fatah, em um gesto dos islamitas para o governo de Ramala, presidido por Abbas.

Haniyeh disse que se seguirão outros para aplanar o caminho rumo a unidade política entre Gaza e Cisjordânia, mas sem dar mais detalhes.

O movimento islamita palestino tomou o controle de Gaza em junho de 2007, após se rebelar contra a autoridade de Abbas e da Autoridade Nacional Palestina (ANP) em uma revolta armada.

Nos últimos três anos as partes alcançaram vários pactos de reconciliação, mas todas as iniciativas foram torpedeadas pela falta de acordo em questões básicas como o modo de organizar o futuro processo eleitoral.

As novas tentativas de reconciliação coincidem também com o processo negociador palestino com Israel, que acontece desde julho, que o Hamas rejeita categoricamente.

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