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Fãs de Trump se reúnem em Milwaukee para lhe dar apoio: "precisa saber que é amado"

Evento em Milwaukee foi organizado pela associação conservadora Turning Point Action

Pessoas se reúnem para orar pelo candidato republicano à presidência, o ex-presidente dos EUA Donald Trump, antes da Convenção Nacional Republicana no Zeidler Park em Milwaukee, Wisconsin, EUA, em 14 de julho de 2024.  (EFE/EFE)

Pessoas se reúnem para orar pelo candidato republicano à presidência, o ex-presidente dos EUA Donald Trump, antes da Convenção Nacional Republicana no Zeidler Park em Milwaukee, Wisconsin, EUA, em 14 de julho de 2024. (EFE/EFE)

EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 14 de julho de 2024 às 21h47.

Última atualização em 15 de julho de 2024 às 10h12.

Milwaukee (EUA) - Fãs do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump organizaram neste domingo, em Milwaukee, cidade onde vai acontecer a partir de amanhã a Convenção Nacional do Partido Republicano, um evento para rezar pelo político e empresário e lhe desejar uma rápida recuperação após o atentado que sofreu ontem em um comício.

LEIA MAIS: Convenção republicana: Milwaukee reforça segurança e vira 'labirinto' enquanto espera Trump

O ataque no qual Trump ficou ferido na orelha direita após um atirador abrir fogo enquanto ele discursava aconteceu em um parque na pequena cidade de Butler, no estado da Pensilvânia.

Neste domingo, uma eleitora republicana, Alexandra Schwatge, abriu um cartaz gigante com a imagem do rosto de Trump e um mural no qual outros apoiadores escreveram mensagens e desejos para Trump.

"Você é nosso herói", "Fique bom logo", "Lute, lute, lute!" são algumas das frases que podiam ser lidas.

"O presidente precisa saber que é amado, que nós o apoiamos e que nunca desistiremos. Vale a pena lutar pela liberdade dos Estados Unidos", disse Alexandra à Agência EFE no evento em Milwaukee, organizado pela associação conservadora Turning Point Action.

Outra apoiadora presente, Chris Leslie B., contou que, quando viu cenas do atentado, "não conseguia acreditar".

"Esperava que ninguém tivesse se machucado e, infelizmente, as pessoas se machucaram, e eu simplesmente não conseguia acreditar. Algo assim não acontece aqui desde (o ex-presidente Ronald) Reagan (baleado e ferido em um atentado 1981)", declarou.

Para ela, o que aconteceu é o resultado do fato de que "o país está realmente dividido pelo fato de que há facções extremas em ambos os lados tentando impor sua agenda, e as pessoas não estão no meio".

Por esse motivo, ela acredita que é necessário "começar a falar sobre os problemas", em vez de "começar a insultar e difamar os outros".

"Não podemos permitir que nossas autoridades eleitas tenham medo de se candidatar porque estão preocupadas em serem assassinadas", disse.

O próprio Trump anunciou que o ataque não alterou seus planos de comparecer à convenção republicana e viajou neste domingo para Milwaukee, onde fará um discurso aceitando sua candidatura presidencial na quinta-feira. Ele também deve anunciar o candidato a vice-presidente em sua chapa em breve.

Rezando por Trump e Biden

Outro participante da mobilização, John Puchner, cantor, professor e músico de igreja, contou que compôs ontem uma música depois de ficar arrasado com o atentado na Pensilvânia.

"Quando vi o que aconteceu, senti que o mundo está cheio de maldade. Todos nós devemos orar, republicanos e democratas, orar pelo presidente (Joe) Biden e Donald Trump para que não haja mais violência", afirmou.

Já Toby Neuberger compareceu ao comício com sua irmã, filha e sobrinha, usando bonés e camisetas vermelhas com a inscrição "Make America Great Again" ("Tornar os EUA grandes novamente"), o clássico lema eleitoral de Trump.

"Estamos aqui porque amamos nosso país. Amamos a liberdade que os EUA nos dão e estamos aqui para rezar, apoiar Trump e rezar pela família que perdeu seu pai ontem", disse ele à EFE, citando o espectador do comício que morreu baleado, identificado como Corey Comperatore, de 50 anos. EFE

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