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Faremos tudo para evitar a fragmentação da zona do euro, diz Barroso

O presidente da Comissão Europeia ressaltou que a solução para a crise é a unidade e não a divisão

José Manuel Durão Barroso: "estou convencido que esta linha, a do Tratado de Lisboa, será respeitada, não podemos admitir qualquer outro caminho" (Torsten Blackwood/AFP)

José Manuel Durão Barroso: "estou convencido que esta linha, a do Tratado de Lisboa, será respeitada, não podemos admitir qualquer outro caminho" (Torsten Blackwood/AFP)

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Da Redação

Publicado em 11 de novembro de 2011 às 12h52.

Lisboa - O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, afirmou nesta sexta-feira que está 'fazendo de tudo para evitar a fragmentação da zona do euro' e ressaltou que a solução para a crise é a unidade e não a divisão.

Em declarações em Lisboa, Durão Barroso, advertiu: 'a Comissão Europeia e eu mesmo não aceitamos que para fazer um governo forte na zona do euro se questione o princípio sagrado, o da unidade no âmbito da União Europeia'.

'Estou convencido que esta linha, a do Tratado de Lisboa, será respeitada, não podemos admitir qualquer outro caminho', acrescentou.

O presidente da comissão se mostrou confiante em que a Itália e a Grécia superarão os problemas, mas advertiu que 'os países mais vulneráveis têm de cumprir seus compromissos'.

'Estou muito esperançoso que a Itália saia desta situação rapidamente, as notícias que recebemos vão nessa direção', declarou.

Mas, no entanto, especificou: 'Não posso responder pela Itália, depende da democracia italiana e confio muito em que a mesma será capaz de se defender'.

Durão Barroso falou ainda sobre a sua confiança no novo Executivo heleno e 'em que as autoridades gregas farão tudo o que prometeram'.

Perguntado sobre uma possível divisão na UE, o presidente da comissão respondeu: 'Estamos fazendo tudo para evitar a fragmentação da zona do Euro'.

'Achamos que é inevitável e útil que haja um reforço do Governo da zona do euro', defendeu ao considerar que a crise demonstrou 'que é indispensável ter o melhor sistema de governo para os 17'. 

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