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Farei nos próximos anos o melhor que puder, diz Obama

Presidente afirmou que espera trabalhar construtivamente com os novos integrantes do partido Republicano que entraram no Congresso

Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, durante uma entrevista na Casa Branca, em Washington (Larry Downing/Reuters)

Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, durante uma entrevista na Casa Branca, em Washington (Larry Downing/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 5 de novembro de 2014 às 18h21.

Washington - O presidente dos EUA, Barack Obama, afirmou em entrevista à imprensa que espera trabalhar construtivamente com os novos integrantes do partido Republicano que entraram no Congresso e destacou áreas nas quais deve haver uma ação imediata, bem como áreas de mais longo prazo nas quais quer chegar a um acordo com os parlamentares.

"Estou ansioso por trabalhar com o novo Congresso e por tornar os próximos dois anos os mais produtivos que eu puder", disse Obama nas primeiras declarações públicas após as eleições parlamentares realizadas ontem, que resultaram em uma vitória dos republicanos.

Obama destacou a expansão do comércio e a reforma do código fiscal corporativo como áreas onde é possível um acordo entre os dois partidos.

Obama também falou sobre vários temas que debateu durante a campanha eleitoral, incluindo pedidos por investimentos em infraestrutura, maior acesso às universidades e um salário mínimo mais alto.

O presidente observou ainda que o Congresso pode não gostar de certas ações e ele pode ter de vetar algumas legislações. "O Congresso vai aprovar alguns projetos que eu não posso assinar", alertou.

Os republicanos ganharam pelo menos sete assentos no Senado e, assim, passaram a ter o controle das duas casas do Congresso - pois já dominavam a Câmara - pela primeira vez desde 2006.

Com isso a Casa Branca terá de ajustar seus planos para os dois últimos anos de mandato de Obama.

"Obviamente, os republicanos tiveram uma noite boa", disse o presidente, que evitou fazer campanha por candidatos do Partido Democrata por causa de seus baixos índices de aprovação.

Mesmo antes de os republicanos assumirem formalmente o controle do Congresso, no início do próximo ano, Obama já pediu que os parlamentares ajam para financiar o combate ao ebola, aprovem uma legislação para usar a força militar na Síria e um orçamento para financiar o restante do atual ano fiscal.

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