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Farc pedem que rebeldes presos participem de diálogo

Grupo pediu garantias para que rebeldes presos viajem para participar das negociações na qualidade de vítimas do conflito armado


	Líder das negociações da Farc, Ivan Marquez, durante uma conferência de imprensa com Jesus Santrich em Havana
 (Enrique de la Osa/Reuters)

Líder das negociações da Farc, Ivan Marquez, durante uma conferência de imprensa com Jesus Santrich em Havana (Enrique de la Osa/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 5 de agosto de 2014 às 17h49.

Havana - As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) pediram nesta terça-feira ao governo colombiano garantias para que os rebeldes que estão presos viajem a Havana para participar das negociações de paz na qualidade de vítimas do conflito armado.

O governo do presidente Juan Manuel Santos e a guerrilha concordaram em julho que as vítimas do conflito mais antigo da América Latina participarão do diálogo de paz para tentar pôr fim a uma guerra de mais de meio século que deixou mais de 200 mil mortos.

Uma nova etapa das negociações que começaram há mais de um ano e meio ocorrerá em 12 de agosto em Havana.

"Há integrantes das Farc prisioneiros que foram e continuam sendo vítimas de graves violações aos direitos humanos... e que, em consequência, não devem ser excluídos por sua condição de rebeldes, independentemente de estarem privados da liberdade", disseram as Farc em comunicado.

O grupo rebelde acrescentou que o governo colombiano "deverá dar as garantias e as permissões" necessárias para que os presos viajem a Cuba, onde ocorrem as negociações.

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