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Farc está se desmobilizando após morte de seu líder, diz governo colombiano

Segundo ministro colombiano de Defesa, cinquenta e cinco integrantes do grupo já deixaram a organização

No domingo, o homem que substituiu "Alfonso Cano" no comando das Farc, Rodrigo Londoño Echeverry, recriminou a postura do presidente colombiano, Juan Manuel Santos, por "ostentar poder e ser ameaçador e brutal" (AFP)

No domingo, o homem que substituiu "Alfonso Cano" no comando das Farc, Rodrigo Londoño Echeverry, recriminou a postura do presidente colombiano, Juan Manuel Santos, por "ostentar poder e ser ameaçador e brutal" (AFP)

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Da Redação

Publicado em 22 de novembro de 2011 às 20h35.

Bogotá - O ministro colombiano de Defesa, Juan Carlos Pinzón, revelou nesta terça-feira que após a morte do chefe máximo das Farc, conhecido como "Alfonso Cano", em 4 de novembro, cinquenta e cinco integrantes desse grupo deixaram a organização.

"Isso significa que dentro das Farc existe gente que está se dando conta que não podem seguir nessa vida sem sentido", disse o dirigente. O ministro afirmou ainda que apesar do sucesso do combate às Farc, nem o governo nem a polícia têm uma posição triunfalista.

"Com certeza eles vivem um momento difícil, mas vamos ser prudentes e respeitosos e continuar enfrentando esta organização", explicou Pinzón.

No domingo, o homem que substituiu "Alfonso Cano" no comando das Farc, Rodrigo Londoño Echeverry, recriminou a postura do presidente colombiano, Juan Manuel Santos, por "ostentar poder e ser ameaçador e brutal".

O texto do novo líder do grupo foi publicado na página da organização na internet. "Matar de maneira selvagem um ser humano com métodos desproporcionais e depois dizer que seus seguidores terão o mesmo fim, tem o efeito de produzir um efeito contrário", afirma a nota.

Pinzón, no entanto, pediu nesta terça que os membros das Farc se desmobilizem e disse que isso é a coisa mais conveniente que eles podem fazer neste momento.

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