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Farc acusam Bogotá de obstruir participação popular

"Insistimos na participação da cidadania no atual processo de conversações de paz em Havana", afirmou o comandante guerrilheiro Jesús Santrich


	Um rebelde das Farc: a guerrilha exigiu que Bogotá se abstenha de criminalizar qualquer pessoa que mantenha contato com os insurgentes.
 (REUTERS/Jaime Saldarriaga)

Um rebelde das Farc: a guerrilha exigiu que Bogotá se abstenha de criminalizar qualquer pessoa que mantenha contato com os insurgentes. (REUTERS/Jaime Saldarriaga)

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Da Redação

Publicado em 20 de fevereiro de 2013 às 15h55.

Caracas - A guerrilha das Farc acusou nesta quarta-feira o governo da Colômbia de obstruir a participação cidadã no processo de paz realizado em Havana, e exigiu que Bogotá se abstenha de criminalizar qualquer pessoa que mantenha contato com os insurgentes.

"Insistimos na participação da cidadania no atual processo de conversações de paz em Havana, esse assunto não pode continuar obstruído pelo Estado", afirmou o comandante guerrilheiro Jesús Santrich, um dos membros da delegação negociadora das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).

"O Estado colombiano não pode punir - como tenta e já fez anteriormente - ou castigar pessoas por manterem diálogos com a insurgência", disse ainda no comunicado emitido.

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